E finalmente acabou os 365 dias…

Quando estreou, no início da pandemia, 365 dias fez a festa de quem estava em casa, rs trancars. Lembrava uma quantidade de histórias que na minha adolescência teve muito sucesso, Sabrina e Julia. Um cara rico rap uma jovem em férias e diz que ele vai manter-la em cativeiro por 35 dias para que ela se apaixone por ele. Era uma bobagem completa, mas era uma dessas coisas #prazercom culpa. Atores péssimos, fotografia forte e diálogos inacreditáveis. Provocou discussões, críticas arrasadoras. Ou seja, fez sucesso, rs.

Como era baseado em uma trilogia de filmes, logo a Netflix se apressou em renovar tudo para mais filmes. O segundo, 365 Dias: Hoje, era um desastre completo. Perto dele, o primeiro filme parecido com Oscar, rs. Nem era sexy. E agora, a terceira parte estreou na Netflix. 365 Dias Finais Conhecido dar um ápice ao triângulo amoroso de Laura, Massimo e Nacho. Entretanto, contínuo em seu formato de filme pornô, com pouca história, diálogos inexistentes, e cenas de sexo que nem sensuais são. Os atores não conseguem nem mesmo simular um certo prazer.

E o último filme?

No filme, depois dos fatos ocorridos ao final do segundo filme, a relação de Massimo e Laura está totalmente abalada. Ele está atormentado, e ela se sente solitária. Logo, Nacho rea na história, ela fica ainda parece mais fortaleza. Ou seja, dava pra contar essa história em 50 minutos, mas o filme leva intermináveis quase duas horas. O problema entretanto é que é tudo tão ruim que você não consegue acreditar em sentimento algum. Paixão, nem amor, nem ciúme, nem sentimento de posse. É tudo um desastre completo.

E isso, claro, se deve, em boa parte aos péssimos atores. A única que consegue demonstrar algo, mesmo que superação, é Magdalena Lampska, como a amiga Olga. Pelo menos, ela consegue arrancar risadas de quem assiste. Michelle Morrone só sabe fazer uma expressão. Já Anna-Maria Sieklucka nem isso.