Luis Felipe chega em uma estação de bicicletas para aluguel no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, e escolhe uma bicicleta elétrica. “É melhor, pois ajuda na subida”, afirma o entregador de 22 anos, que começou há pouco tempo no ramo. Lá também aparece Henrique Purri de Mello, de 20 anos, que pega uma bicicleta convencional para ir ao trabalho. “Estou indo para o escritório, vou assim quase todos os dias. Estou usando cada vez mais”, afirma.
A capital paulista observa uma retomada na atividade compartilhadas, serviço que atende pequenos que trabalham e quem começa a expandir em atividades de lazer. É mais um reforço na chamada micromobilidade da cidade que em breve deve voltar a contar também com o aluguel de patinetes. Com 7 km de ciclovias recebidas, a Prefeitura está fazendo sua malha, pois 70 km aumentam a demanda só para aumentar.
A Tembi maior serviço de compartilhamento de bicicletas da cidade elétrica, está a apostar em bicicletas elétricas. A primeira estação foi inaugurada neste mês. A intenção da empresa é aumentar em 10 mil bicicletas a frota atual, sendo 5 mil delas elétricas, chegando a um total de 30 mil veículos em todas as cidades atendidas pelo programa (São Paulo, Rio, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília) . Em São Paulo, atualmente são bicicletas de 2,6 mil; 500 máquinas automáticas de armazenamento.
“Após um período mais desafiador, no pico da utilização da pandemia, a ver uma grande bicicleta como modal, recomendado inclusive pela OMS. Além disso, já observado, observado, há um tempo, uma mudança gradual de comportamento, com uma parte dos usuários, realizado por uma parte dos usuários, realizado, além do deslocamento e lazer, também a entrega”, explica Mauricio Villa fundador da Tembici.
Coordenador de Mobilidade Urbana no Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Rafael Calabria vê as iniciativas de micromobilidade olhos mas gostaria de maior empenho com bons olhos públicos. “É interessante a volta da mobilidade elétrica, pois oferece mais uma opção de deslocamento para as pessoas, mas infelizmente ainda é um serviço excludente e muito caro. Também não é tratado pela Prefeitura como uma municipal, pois atendemos apenas em regiões mais rentáveis. Assim fica sendo uma oportunidade perdida, pois a Prefeitura não explora como Deveria”, lamenta.
A micromobilidade está na pauta das empresas e da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito, mas no caso do retorno das patinetes por aluguel, o modelo será diferente das primeiras iniciativas, com mudanças significativas.
Agora, o modelo que pode exigir estações fixas para retirada e devolução do equipamento, ou seja, a pessoa não largar em qualquer lugar da cidade. Isso implica que um primeiro momento, a circulação das patine alugadas será construído alguns pontos específicos da cidade.
Renato Lobo, sócio da FlipOn, empresa de São Carlos, no interior paulista, que oferece tecnologia e serviços para mobilidade urbana, revela que as conversas já estão em andamento com a CET e Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito. “O negócio está e está saindo, mas ainda não disse, dizendo quando.”
De acordo com Eduardo Musa, que comanda a Davinci, empresa que vende patinetes, o Brasil é um terreno elétrico utilizável para micromobilidade. “Com o aumento do preço da gasolina, muita gente está mudando a forma de mudança. O Brasil tem todas as características importantes como infraestrutura, geografia plana e clima bom, o que ajuda. Ainda existe uma cultura de bicicleta no País e tem interligação modal. Isso tudo deixa o deslocamento mais eficiente”, diz.
No momento a cidade de São Paulo tem 48 km de ciclovias e ciclofaixas em execução. Avenidas importantes como República do Líbano, Jacu Pêssego, Sena Madureira, Jaguaré e Gastão Vidigal, entre outras, estão com obras para uma implantação do caminho para bicicletas e patinetes. O Plano de Metas da Prefeitura previa 1.000 km no total até 2024.
“Temos notado que à que vamos ampliando a estrutura, o interesse pelo uso da bicicleta é significativo. Como meio de locomoção ou lazer”, explica Valtair Ferreira Valadão, superintendente de Planejamento e Projetos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). “São Paulo é a capital brasileira da bicicleta.”
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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