
O Brasil pode jogar ao mesmo tempo em vários tabuleiros, de acordo com o chefe da coordenação-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) Faz Ministério das Relações Exteriores, ministro Celso de Tarso Pereira. “O Brasil tem envergadura para jogar nesses tabuleiros”, avaliou, citando também outros organismos multilaterais, durante o painel “A Entrada do Brasil na OCDE e os Impactos para os Investidores”, realizado dentro do Fórum de Investimentos Brasil 2022, promovido pela Apex Brasil.
Com de mais de 15 anos em Genebra, onde gostou das principais questões relacionadas à Organização Mundial do Comércio (OMC), o ministro salientou que ainda é cedo para imaginar quando todo o processo terminará. O roadmap do Brasil – orientar os trâmites que deve apresentar – foi aprovado na semana passada, em Paris. “Agora virá uma pressão da OCDE para que o Brasil caminhe. Ninguém sabe quanto durará, pode ser dois anos, três ou quatro, pois as dificuldades aparecem no caminho”, comentou.
Tarso comissões Pereira lembrou que o roteiro será composto por 26 requisitos obrigatórios e que o trabalho do Brasil andar em paralelo por essas. “Alguns certamente estarão sob holo, com mudanças mais importantes e como as áreas que serão feitas, de importância. Na área de consumidor, concorrência, já temos caminho andado. Na questão digital estamos alinhados com a Europa. Em ambiente, podemos ter dificuldades, embora tenhamos arcabouço consolidado”, citou.
O ministro lembrou que, nesta semana, houve uma reunião ministerial da OMC, mas salientou que uma entidade está em um momento difícil. “Então podemos melhorar nossa capacidade de articulação que desenvolvemos na OMC e nos Brics agora na OCDE. A OCDE ganha em ter membros um país como o Brasil”, entre seus também.
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