Famoso nas redes sociais por dar dicas de investimento, o youtuber e empresário Thiago Nigro, o Primo Rico, não se preocupe esta semana com uma notícia muito agradável. A empresa que ele administra junto com Bruno Perini e Joel Jota, o Grupo Primo, disse ter demitido 20% de seus funcionários na quarta-feira (8), alegando uma “restruturação” interna, que vem após aquisições de outros empreendimentos.
Dos 280 funcionários, pelo menos 55 foram mandados embora. Alguns conversaram com o site Portal do Bitcoin e afirmaram ter recebido a notícia dos seus gerentes entre sexta-feira (3) e quarta. Eles também têm a sua satisfação com a demissão.
“Quando me contrataram avisei uma coisa, que estava tudo encaminhado. Depois de dois meses tudo muda e tem que dispensar? Não faz sentido”, comentou um dos ex-colaboradores ouvidos.
Os funcionários demitidos tinham entre 1 ano e 3 meses de empresa. O Grupo Primo vinha de crescimento contínuo, tendo contratado 246 pessoas o início de 2020 desde a educação. Edufinance.
Recentemente, o grupo passou a investir no mercado de criptomoedastendo adquirido peças da casa de análise Paradigma Education e da corretora Biscoint.
Crise nas criptomoedas e na renda variável
Como as missões do Grupo Primo vêm num momento em que outras empresas do mercado de criptomoedas também promovem cortes. A 2TM, que controla a corretora Mercado Bitcoin, demitiu cerca de 90 funcionários na quarta-feira (1). Um dia depois, foi a vez da Gemini anunciar um corte de 10% da equipe. O mesmo ocorreu em outras empresas conhecidas do ramo Robinhood, Bitso e Buenbit.
Essas de missões são um reflexo do mal momento por que passa o mercado cripto. Diversas moedas estão entre investidores, especialmente o Bitcoin, que derreteu para menos de US$ 30 mil dólares nas últimas semanas. Entre os motivos, está o aumento das incertezas na economia mundial, que faz com que os investidores os procurem mais estáveis.
Outro ramo de investimento que também está investidores é o da renda variável, ações de empresas, prejudicadas pelo especial das taxas de juros no Brasil e em outros países. Como reflexo disso, a Empiricus demitiu 12% do seu tempo na segunda-feira (6).
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