Devido às alterações impostas à Rússia após um invasão da Ucrânia, a rede americana de fast-food McDonald’s fechou como 850 unidades que possuía no gigante eurasiático. Quase 3 meses depois da decisão, as últimas semanas começaram a ser reabertas no fim de semana, mas agora sob uma nova marca.
Em vez do clássico logo da McDonald’s, com arcos formando a letra M, os estabelecimentos exibem agora um novo logo, com duas linhas laranjas inclinadas e um círculo vermelho, representando batatas fritas e um hambúrguer, produtos que continuam a ser destaques na rede.
“Tentamos fazer tudo para que nossos clientes não fazem nada, nem nada ambiente, nem tudo na qualidade”, disse Oleg Paroiev, CEO da “Vkusno i tochka” (Delicioso e ponto final), empresa que passará a controlar os restaurantes.
O novo proprietário, Aleksander Govor, já administra 25 unidades do McDonald’s na Rússia, antes da rede de fast-food sair do país. Ele descobriu que, apesar da tentativa de preservar as características dos alimentos e do ambiente nas lanchonetes, o novo negócio será diferente, por ser “totalmente russo”.
Govor se mostrou entusiasmado com a reabertura das unidades e disse querer expandir o negócio. “Muito estou de empresa ter recebido a honra de desenvolver esta empresa. Sou ambicioso e planejo não apenas reabrir os 850 restaurantes, como também desenvolver outros novos”, comentou.
Fila para reinauguração
A reabertura dos restaurantes será gradual. No domingo (12), os primeiros 15 foram reabertos em Moscou, incluindo o emblemático restaurante da Praça Pushkin, o primeiro a ser inaugurado pela McDonald’s na Rússia, em janeiro de 1990, um marco do fim do socialismo e da chegada do capitalismo ao país .
Assim como 3 filas enormes foram guardadas do lado de fora das lanchonetes atrás, por clientes em saber como tudo será a partir de agora.
O cardápio deve ser semelhante ao usado anteriormente, apenas com a retirada de alguns itens que fizeram referência direta ao McDonald’s, como o Big Mac.
50 mil funcionários
A Rússia era o maior mercado do McDonald’s, além dos Estados Unidos. Além de possuir o maior de companhia (8), uma parte delas era diferentemente diferente em outros mercados, como franquias, ou um lucro superior ao número de unidades ao longo de outros mercados.
Os 5 mil funcionários da rede no país0 certamente temeram perder seus empregos após a saída da marca, mas agora podem respirar aliviados. Alexander Govor, inclusive, garantiu que irá manter todos os empregos atuais.