Mais uma conquista para os estudantes, um UFRJ indicação do sistema de cotas para as seleções de pós-graduação. Decisão foi tomada em resposta a associação de associação.

O chamado sistema de reserva de vagas foi criado pela Lei de Cotasconhecida também como Lei 12.711, aprovada em 2012.
O objetivo de abrir mais oportunidades sociais para alguns grupos era o objetivo de abrir mais oportunidades sociais.
No entanto, esta lei não atende aos programas de pós-graduação, cabendo a cada instituição estabelecer uma regulação própria.
Agora, 10 anos depois de sua criação, a UFRJ dá um importante passo ao aprovar uma adoção obrigatória de pós-graduação stricto sensu (doutorado e mestrado).
A decisão foi tomada na quarta-feira, 15, e terá mais oportunidades para estudantes pretos possível, pardos, indígenas e com última deficiência.
Cotas na pós-graduação da UFRJ
A decisão da última quarta está de acordo com o pedido feito pela Associação dos Pós-Graduandos (APG).
A entidade reuniu 600 assinaturas em um manifesto online que apontava para a importância da adoção desse sistema; confira um trecho:
“As políticas construtivas no Brasil são as empresas de processos de ações discriminatórias, fruto de nossa capacidade, racismo, a transfobia”.
Durante a votação, todos os membros do Conselho de Ensino para Graduados (professores, representantes de estudantes e servidores técnico-administrativos da UFRJ CEPG também foram projetados ao sistema de reserva de vagas na pós-graduação).
Com isso, os programas de metrado e doutorado da UFRJ devem destinar pelo menos 20% como vagas para pessoas pretas, pardas e indígenas e 5% para pessoas com deficiência.
Os cursos ainda terão autonomia para realizar estudos técnicos e o percentual reservado a esses grupos. Outro ponto importante é que as seleções terão que Avaliação das mulheres em reforço de parentalidade.
Ou, mães que tiveram filhos por adoção ou sejam nos últimos cinco anos.
A resolução também estabelece uma prioridade para os estudantes em situação de hipossuficiência econômica.
“São muitos avanços em relação ao que já ocorria na UFRJ. Outra conquista muito importante foi a criação das comissões de heteroidentificação para as pessoas pretas e pardas. É um processo que ocorre na universidade e agora também concursos já na pós-graduação”, diz Jorge Marçal, doutorando no curso de Educação da UFRJ e secretário-geral da APG.
Outras universidades já adotam o sistema de reserva de vagas nos programas de metrado e doutorado; entre elas estão a UFBA, UFAL, UFES, UFMG, UFPI e UFMT.
Para saber mais sobre vagas de emprego, vestibulares e cursos, acompanharia a editoria de Carreiras Faz FDR.
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