Uma mudança no dos pacientes hospitalizados com covid-19 é o destaque do último relatório epidemiológico feito pelo Núcleo de Inteligência Médica do HCor (antigo Hospital do Coração), obtido com pelo menos Estadão.
A análise do total de 2.27 pacientes internados 20 e 2021 com os 420 pacientes internados22.
Do início da pandemia até o ano passado, a idade média dos pacientes hospitalizados era de 61,7. Em 2022, houve o acréscimo de uma década (71 anos). Ao mesmo tempo, a grande maioria (91,9%) dos internados apresenta três ou mais comorbidades. Até o ano passado, esse índice era de 64,4%.
“Podemos inferir que a vacina cumpriu o papel de reduzir os casos graves de covid-19 porque as pessoas com menos comorbidades desapareceram do hospital”, diz a epidemiologista Suzana Alves da Silva, coordenadora do Núcleo de Inteligência Médica do Hcor.
Maior risco da maioria dos internados em 22, a necessidade de ventilação mecânica de 2% para 2% de 37,1%, apesar de 8,3% para 5,2%.
“Essa tendência mostra que as vacinas continuam tendo um bom efeito protetor contra a covid-19, mesmo na onda Ômicron”, afirma Esper Kallás, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Estudo recentes indicam que as variantes também variantes da infecção pela atual”.
SEM VACINA
Entre os hospitalizados no HCor neste ano, 31,8% não receberam uma dose sequer da vacina. A taxa de letalidade foi de 5,5% entre os vacinados e de 9,9% entre os não vacinados. “Minha percepção pessoal é a de que boa parte da população ainda tem grande confiança em relação aos adversos”, afirma a médica. “As pessoas precisam entender que a morte e a morte depencaram depois da morte. Essa é uma ótima notícia. O benefício da imunização supera em muito qualquer risco que ela possa trazer”, ressalta Suzana.
Ainda é fundamental que os pacientes de risco e seus familiares compreendam a importância da segunda. Um exemplo de proteção conferida pelas doses é que os óbitos no hospital quase zeraram entre os pacientes de 40 anos com uma acima ou duas comorbidades. Atualmente, existem doenças em pacientes com doenças e acima de 80 anos. “Em 2022, houve um aumento expressivo de mortes de pessoas que passaram a ser cuidados paliativos. Até o ano passado, esse grupo representava 12% dos óbitos. Agora ele é de 19%”, sublinha a médica.
PRONTO-SOCORRO
Nas últimas semanas, a covid-19 e outras doenças respiratórias aumentaram a procura pelos serviços de urgência e emergência na capital e no interior de São Paulo. No HCor não foi diferente. A taxa de positividade covid-19 das pessoas testadas no hospital aumentou de 32% em 62% em junho. Dos pacientes atendidos no pronto-socorro gripário em abril, 7% precisaram ser internados. Em junho, o índice subiu para 9%.
Embora a Ômicron possa causar doença menos grave nas pessoas, a transmissibilidade é alta. A médica, dessa maneira, aconselha que as pessoas não descuidem das medidas de prevenção: lavagem das mãos e uso de máscara em ambientes fechados e também em locais abertos, em caso de aglomeração.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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