Após ter perdido o cinturão dos pesos leves (até 70,3 kg) do UFC em maio deste ano por o limite de peso da categoria, Charles “Do Bronx” Oliveira segue com a confiança de campeão. Não pela vitória contra Justin Gaethje (no dia da disputa à pesagem, porém o garantido na próxima de título), mas com declarações de quem ainda se sente o melhor lutador dos leves.
Embora ainda não tenha definido contra quem será a próxima luta, o atleta de 32 anos não fez questão de esconder quem deseja enfrentar. Em conversa com o MetrópolesDo Bronx falou sobre os possíveis próximos passos, além da missão de recuperar o Cinturão Perdido.
Depois da última luta (quando venceu, mas não levou o Cinturão), uma das principais discussões gira em torno do próximo adversário. Questionado se a prioridade seria um combate contra Makhachev (desafio esportivo) ou McGregor (ganhos financeiros), Charles não hesitou na resposta.
“Conor McGregor, sem dúvida! Eu tenho que pensar financeiramente. Tenho uma filha para criar e uma família para ajudar. Uma luta contra o Conor seria muito boa para mim”.
Corte de peso
Sem sombra de dúvidas, o episódio mais recente ainda não fez o problema a balançar o que Charles batesse não foi esquecido. Para além das possíveis pesagens, foi perguntado ao brasileiro se ele não cogitaria de categoria, já que pesa mais de 80 kg. Mas ele rechaçou a possibilidade.
“Não! Eu acho que todos (da divisão leve) são parecidos comigo. Em desligado, peso 85 kg. Mas, quando começar a emagrecer para a luta, eu fico com 77 kg. Então, eu só perco 7 kg, não sofro para bater os 70 kg”.
Oliveira não afirmou que faz o peso sem maiores dificuldades, como apenas garantiu que foi “roubado” pela comissão atlética de responsável pela pesagem.
“Meu pessoal não errou em momento nenhum. A comissão precisa rever o que fez, porque roubar as pessoas da forma como me roubaram…porque não é só subir lá em cima e lutar”, disse. “Eu demorei 11 anos para ser, e eles tiraram meu turco, me roubando”, acrescentou.
Reconhecimento
Charles com o reconhecimento que tem sido realizado ao longo dos últimos anos. Embora a chance de disputar o cinturão tenha demorado, o paulista de Guarujá acredita que o UFC tem dado o devido valor. “O nome Charles Oliveira vem crescendo cada dia mais”.
Apesar do sucesso e da fama conquistada, o lutador é humilde, reconhece uma dificuldade para se tornar um atleta e defender que mais pessoas possam ter sucesso no esporte se o país investisse mais. “Tem muita gente que começa uma carreira no esporte, mas acaba abandonando por falta de condição.
Luta em Brasília
A última luta de Charles no Brasil aconteceu na capital federal. Em março de 2020, o peso-leve venceu Kevin Lee por finalização. Sobre a chance de voltar a lutar em Brasília, ele foi sincero.
“Com certeza, seria uma boa opção, seria perfeito lutar em Brasília. Sempre que estou em Brasília, a galera me trata muito bem. Mas, se eu, escolher, com certeza, São Paulo porque é a minha casa, com toda família perto para assistir”.
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