
Leito seco do rio Po, perto de Parma, na Itália, em 15 de junho de 2022 – AFP
A ONU pediu, nesta sexta-feira (17), “ação” imediata contra a seca e desertificação para evitar “desastres humanos”, no momento em que vários países enfrentam ondas de calor incomuns para esta época do ano.
“A hora de agir é agora: cada conta”, o secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas de Combate ao Deserto (UNCCD, na sigla em inglês), Ibrahim Thiaw, em uma conferência mundial em Madri por ocasião do Dia Mundial da Luta contra a Seca.
“Todos nós sabemos: um número crescente de pessoas que vivem pela seca”, acrescentou ainda uma metade da água mundial lembrada de uma vida de água nos próximos anos”.
Por isso, é necessário “implementar os sistemas da ONU de alerta precoce e mobilizar os fundos duradouros para melhorar a resistência, assim como os líderes da ONU ao deserto, a resistência, assim, os líderes da ONU ao deserto, a resistência”, insistiu o líder dos humanos.
“Não há lugar na Terra para se esconder (…) Nenhum país, rico ou pobre, está a salvo” do problema, frisou.
Países, como Estados Unidos, Espanha, Itália e França, estão tendo várias ondas de calor extremo incomuns nesta época, quando o verão ainda não chegou ao hemisfério norte, com temperaturas acima de 40ºC.
“Estamos diante de temperaturas que já não são uma anedota”, disse o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, na conferência, citando os recentes picos de 43ºC em algumas cidades da Espanha.
Os países, incluindo o mundo, estão entre as consequências pela margem da margem do Mar Mediterrâneo, incluindo as consequências das áreas da margem do Mar Mediterrâneo. De acordo com o governo espanhol, 74% do país está em risco de desertificação. Uma situação que, segundo Sánchez, implica uma importante tarefa de “planejamento”.
Organizada em Madri, a conferência acontece um mês depois da COP15 quase contra a desertificação, que reuniu 7.000 pessoas em Abidjan e que comprometeu a recuperação de 1 bilhão de hectares de terras degradadas até 2030 para responder à “emergência da agência”.
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