OS recursos tecnológicos são produção em nosso dia a dia. Tenho certeza que essa afirmação não é só minha, já que se tornará impossível sobreviver sem ajuda de ferramentas tecnológicas no trabalho, no banco, durante as compras e até mesmo em casa.
Steve Jobs já dizia que “a tecnologia move o mundo” e, sem sombra de dúvidas, ele tinha toda a razão. Ela trouxe uma série de benefícios para a nossa sociedade. Se continuamos a evoluir, é graças à tecnologia. Entretanto, enquanto vemos a transformação digital acontecer de maneira acelerada, a mão de obra preparada para lidar com todos os avanços avançando drasticamente com todos os avanços.
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Oferta proposta por profissionais que podem lidar com todos os desafios da área, mas com uma enorme quantidade de empresas de empregos e bons modelos, várias cargas vazias. Isso chega a ser contraditório quando olhamos o número de pessoas sem emprego no país. Atualmente, são 11,3 milhões de brasileiros desempregados, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O fato é que este é um problema antigo e que tem trazido inúmeras considerações, já que estamos em uma era totalmente tecnológica. Faltam que se interessem e tenham conhecimento em tecnologia – e isso pode impactar na transformação das pessoas digitais no Brasil.
Estima-se que atualmente temos um déficit de 408 milhões de postos de trabalho, com quase US$ 17 bilhões, de acordo com a Softex, uma organização na casa social com um fomento da área de TI.
Segundo um estudo da Indeed, mais de um terço das vagas em tecnologia fica aberta por mais de dois meses. Engenheiro de Software, Java e Android são alguns dos mais desenvolvimentos de desenvolvimento de desenvolvimento, cada um com mais de 38% das vagas abertas há mais de 60 dias.
Não dá para ignorarmos um problema como esse. Afinal, falando de uma área que possibilita uma expansão de muitas outras, como uma necessidade de saúde, indústria, comércio, etc. Mas trazendo soluções para que esses impactos sejam supridos.
É claro que não existe uma solução fácil para um problema que nem é tão novo. Mas se continuamos a buscar ignorar esse tema e não até mesmo algumas saídas, a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) estima que o déficit de profissionais de TI deve chegar a 797 mil 2025. A justificativa mais aceita é que o ritmo de formação não acompanha a crescente demanda do mercado, ou seja, faltam cursos de qualificação e graduações.
Como professor, concorda com o estudo e realmente as pessoas precisam mais incentivo para que se interessem pela área e possam buscar por curso e/ou especialização. No entanto, o que mais vejo são muitos alunos ingressarem até o fim, mas não chegaremem ao fim. Desistem quando as aulas de programação, por exemplo, começam a ser necessárias um pouco mais.
Além disso, vemos muitas pessoas que acham que a tecnologia é uma área complexa demais para se apostar. principalmente como meninas que são, muitas vezes, desacreditam que esse setor para elas, já que temos mais homens ocupando as cargas no mercado.
No entanto, se mais mulheres apostam em tecnologia, esta já é uma solução para diminuir as vagas ociosas, amenizando o problema de defasagem que temos por aqui. Por isso, é tão importante começarmos a mudar essa cultura de que a área tecnológica não é para elas. Incentivar, educar e mostrar exemplos de tantas que estão nesse meio deve ser o primeiro passo para que surja o interesse.
Vale destacar que, atualmente, o Brasil forma anualmente cerca de 45 mil especialistas em tecnologia e há 7 mil novas vagas por ano, segundo dados da Brasscom. Muita gente pode estar empregada se olhasse para a tecnologia como uma profissão totalmente em expansão.
A boa notícia é que ainda dá tempo de reverter esse cenário. Confessar um curto prazo, afinal, já sofremos com GAP há anos e pouco tempo não será para revertê-lo. Mas precisamos começar a colocar esse assunto em pauta se quisermos podermos com uma transformação digital em nosso país.
Incentivar, desde cedo, meninas e meninos para que se interessem pela tecnologia ainda na escola ou até em casa é um jeito simples de aumentar o interesse na área. Fora isso, ainda é válido dizer que esta área é a que mais emprega no país. Sendo assim, este é um jeito de oferecer trabalho e dignos para os brasileiros.
*Alessandra Montini é diretora do LabData, da FIA
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