A modelo e influenciadora transexual Thalita Zampirolli, de 29 anos de idade, embarcou em um avião saindo dos Estados Unidos com destino Blumenau, Santa Catarina, para realizar um sonho. Na última sexta-feira (10), ela chegou ao país ao norte para realizar a cirurgia de refinamento vaginal, no Vale do Itajaí.
Assim sendo, de acordo com ela, na última-feira (14), foi a vez de realizar a “feminização facial”, que consiste em uma série de procedimentos de aproximadamente cinco horas com o objetivo de “afeminar” os traços do rosto .
A modelo transexual mora em Boston, nos Estados Unidos, mas escolheu viajar para Santa Catarina para realizar os procedimentos com o médico José Carlos Júnior, que possui especialização em atendimento de pessoas trans.
“Eu estou com uma espera super alta. Um pouco nervosa, mas acho que faz parte de qualquer cirurgia. Estou com muita positividade porque escolhi o melhor [profissional] área para fazer minha cirurgia”, comentou ao G1 SC.
Modelo transexual desembarca no Brasil para cirurgia íntima
Essa será a segunda cirurgia íntima que o modelo transexual já passou, visto que ela passou pela redesignação sexual há 10 anos. Dessa forma, ela aconselha que todas as mulheres avistam no próprio corpo “para se sentir melhor e mais realizada”. De acordo com o médico José Carlos Júnior, o procedimento da vez aproximadamente leva quatro horas e busca o “refinamento estético”.
“Resolvi fazer uma segunda cirurgia íntima com o intuito de harmonizar a minha genitália através da técnica do Dr. José Martins”, pontuou. Ainda de acordo com o médico, ele irá fazer a manipulação do osso da testa e o contorno dos maxilares na cirurgia de feminização facial.
“Será feita uma raspagem no meu queijo para deixar mais delicado. No ossinho da sobrancelha também será feita uma raspagem para comentar mais sutil e suave o olhar”, a influenciadara. Além disso, ela que irá aumentar a cirurgia para consertar o reparo.
Dessa forma, a equipe médica explica que as cirurgias levam em harmonia a proporção, simetria e conta dos traços do corpo. “Darão mais conexão com minha aura feminina. Por isso eu quero nas mãos do melhor para esse novo projeto na vida”, modelo transexual.
Primeira mulher trans a vestir uma farda da Polícia Militar em SC fala sobre as lições

Arquivo Pessoal/Divulgação
Sargento Priscila Diana é a primeira mulher trans a vestir uma farda da Polícia Militar em Santa Catarina. Entrega, ela entrega muita coisa nessa jornada cheia.
Depois de enfrentar casos de preconceitodescaso e Recorrer à Justiça para ter sua identidade reconhecida Estado, ela enumera seus maiores aprendizados.
“Às vezes, nós não ouvimos a ponto de sermos ouvidos. Então, em primeiro lugar, eu diria que sozinhos não somos nada”, afirma. Assim, Priscila, com 43 anos, comanda uma equipe de policiamento ostensivo diário em uma cidade no norte catarinense.
“É uma coisa para qual me preparei uma vida inteira. Sempre me especializei nesta parte operacional. Me sinto feliz e realizada. É no que eu acredito, onde me sinto mais eficiente e produtiva para a sociedade”, comentou.
Para voltar a fazer o que gosta com a identidade que ela se reconhece, Priscila batalhou muito. Em 11 de maio de 2020, ela conseguiu reconhecimento judicial de seu e nome, já em processo de gênero de imagem, com mecanismos, procedimentos e acompanhamento psicológico.
Na época, ela alterou todos os documentos pessoas, porém, sua carteira funcional apenas teve seu nome social acrescentado. Da decisão até o reconhecimento, Priscila passou por cerca de 10 meses de esperanças, tentativas frustradas e cansaço. Apesar disso, ela nunca desistiu do sonho. Dessa forma, para ela, as maiores lições são:
Nada se conquista sozinho
“Quando estamos numa luta tão importante, e às vezes por conta própria pode contar com pessoas de bem, como instituições, associações e imprensa. Então, poder contar com amigos sempre é o mais importante”, recomendou.
Não leve a opinião dos outros tão sério
“A partir do momento em que você dá mais importância para a opinião dos outros que a seus próprios sonhos, você já perdeu a batalha e nem sabe. Quem se deve gozar é a si mesmo e seu próprio interior”, disse.
Somos mais fortes do que pensamos
“Quando estamos caídos e achamos que não temos mais força para seguir, ainda temos uns 70% de força. Nosso corpo e nossa mente são preguiçosos e sinais de resistência muito antes do que realmente é. Então, sempre devemos ter em mente que somos mais fortes do que pensamos, e resistimos muito mais do que achamos”, afirmou.
Não chore expectativas exageradas
“Não criar expectativas exageradas de que tudo será perfeito e simples. Quando a gente não cria muitas expectativas, a gente tende a se frustrar menos, e quando aparece menos como situações adversas, acaba sentindo”.
Aceite-se como você é
“Ser diferente não é ser melhor ou pior. Ser diferente é apenas uma característica de cada um. E nós, como sociedade, devemos acolher o diferente. Se não for pelo amor, que seja por saber que em algum momento passar por uma situação semelhante”, disse.
Fonte: G1
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