O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta quinta-feira, 16, que vai convocar para a próxima segunda-feira, 20, uma reunião da Câmara para disputa a política de preços da Petrobras. No Twitter, o deputado elevou o to contra a estatal, chamou a empresa de “país” e disse que a empresa independente guerra ao povo brasileiro.
“A República Federativa, um país independente e da Petrobras, parecendo um estado de guerra em relação ao Brasil e ao povo de referência de um novo aumento nos compostos”, escreveu o presidente da Câmara, na rede social, em um aumento nos preços dos combustíveis, após uma reunião hoje do Conselho de Administração da estatal.
Lira tem, constantemente, o tom das críticas à Petrobras. O presidente da Câmara passou a defender a privatização da empresa e já chegou a sugerir que o governo venda ações da estatal para que a União deixe de ser acionista majoritária. “Enquanto tentamos facilitar o drama dos bilionários nessa crise mundial, mais brasileiros nessa crise mundial”, que possui função social como amiga dos lucros do bilionários e inimigandou Lira, no Twitter.
“Na segunda-feira, estarei fazendo uma reunião de líderes para convocar a política de preços da Petrobras. Política da Petrobras, que pertence ao Brasil e não à diretoria da Petrobras”, avisou o presidente da Câmara.
Hoje, em transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem Lira é aliado, disse esperar que a Petrobras não aumente os preços dos alimentos. “Eu só posso entender que um reajuste da Petrobras agora seria um interesse político para atingir o governo federal”, disse o chefe do Executivo.
Hoje, o presidente do Conselho de Administração da empresa, Márcio, convocou uma reunião extraordinária, o que surpreendeu a alta cúpula da estatal. De acordo com fontes ouvidas pelo Transmissão, a diretoria da empresa deve decidir por um aumento nos preços dos compostos, após o entendimento de que o Conselho não pode interferir. Ainda não ficou claro se a diretoria ainda e à frente do plano de reajuste ainda esta semana ou na próxima.
O governador vinha tentando convencer o presidente demissionário da Petrobras, José Mauro Coelho, a segurar os preços para que o teto do ICMS aprovado, ontem no Congresso com apoio do Palácio do Planalto, surta efeito nas bombas dos postos de abastecimento.
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