UMA Eletrobras renovou, nesta sexta-feira (17/6), os contratos de concessão de 22 usinas e concluído a última etapa para o processo de desestatização.
As concessões são válidas por 30 anos, a partir desta sexta, mediante o pagamento de R$ 32 bilhões. Com o novo contrato, as usinas saem do sistema de cotas e a União passará a receber uma outorga de R$ 23,5 bilhões neste ano.
Mascarenhas de Moraes, Furnas, Luis Carlos Barreto (Estreito), Porto Colômbia, Marimbondo, Funil-RJ, Corumbá I e Itumbiara de titularidade de Furnas, Tucuruí, Coaracy Nunes e Curuá-Una, de titularidade das Centrais Elétricas do Norte do Brasil SA (Eletronorte), Apolônio Sales (Moxotó), Sobradinho, Funil, Pedra, Paulo Afonso I, Paulo Afonso II, Paulo Afonso III, Paulo Afonso IV, Luiz Gonzaga (Itaparica), Boa Esperança (Castelo Branco) e Xingó, de titularidade da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – Chesf.

Aline Massuca/Metrópoles

Prédio da Eletrobras no Rio de JaneiroAline Massuca/Metrópoles

EletrobrasHugo Barreto/Metrópoles

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Privatização
O processo de capitalização da Eletrobras foi finalizado no último dia 9. A ex-estatal agora é uma corporação. O preço por ação foi escolhido em R$ 42, após cinco dias de reserva de cotas para investidores. A estreia na Bolsa aconteceu na segunda-feira (13/6), com queda.
A Eletrobras é responsável por 30% da geração de energia no Brasil e por 40% das linhas de transmissão no país. A empresa opera 105 usinas e mais de 150 mil milhas de linha de transmissão, empregando 13 mil pessoas.
Criada em 1962, a Eletrobras era uma empresa de capital aberta, que tinha como acionista majoritário o governo federal. Agora, a União passa a ter uma parte de ouroum tipo especial de ação importante que permite o veto em caso de decisões nas empresas vendidas à iniciativa privada.
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