
A sugestão do presidente Jair Bolsonarologo após o anúncio de um novo aumento nos preços de comerciávelde o Congresso criar uma CPI para investigar a de dirigentes da cúpula da Petrobrás (PETR4) não deve prosperar, afirmaram à Reuters fontes legislativas, mas a estatal ainda deve ser alvo de questionamentos e novas ações de parlamentares.
Bolsonaro reagiu duramente mais cedo aos reajustes de 5,18% para a gasolina e de 14,26% para o diesel pela Petrobras, valendo a partir de sábado e chamou o anúncio de “traição” com o povo brasileiro, destacando-se que já havia conversado com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)sobre uma CPI.
“Conversei agora há pouco, há poucos minutos, com Arthur Lira. Ele está neste momento se reunindo com líderes partidários. E a ideia nossa é propor uma CPI para investigarmos o presidente da Petrobras, seus diretores e também os seus conselhos administrativos e fiscais”, disse ele, em entrevista ao Meio Dia RN.
“Nós queremos saber se há algo errado nessa conduta deles. Porque é inconcebível se conceder um reajuste com o combustível lá em cima e com os lucros exorbitantes que a Petrobras está tendo”, emendou ele. A Petrobras segue uma regra que leva em consideração os preços de referência do petróleo do câmbio no Brasil para a definição de seus preços.
A alta dos compostos tem sido um dos principais nós que Bolsonaro enfrenta em sua corrida à reeleição, segundo um exclusivo da pré-campanha do presidente.

Entretanto, uma Petrobras às vésperas das CPI, segundas chances remotas de prosperar da Reuters.
Em um mês o Congresso vai em recesso e exceto por reuniões extraordinárias só deve voltar a funcionar após o pleno de outubro.
A avaliação que, em ano eleitoral, não haverá por parte dos parlamentares ímpeto e tempo há para levar a comissão adiante.
Nesse período, funcionam o Legislativo ficado porque os deputados e os senadores miram suas atenções para sua reeleição ou de olho nas suas bases eleitorais.
Ainda assim, a pressão sobre a Petrobras vai aumentar.
Uma fonte da Câmara disse que está cuidando de um “ativismo corporativo” pela atual cúpula da Petrobras comandada por José Mauro Coelhoque deverá ser substituído por Caio Paes de Andrade após aprovação de uma assembleia de acionistas, que ainda não foi marcada.
“Eles resolveram fazer um motim”, criticou a fonte.
Pelo Twitter, o presidente da Câmara defendeu a renúncia imediata do atual presidente da Petrobras. “Não por vontade pessoal minha, mas porque não representa o majoritário da empresa e, pior, trabalha sistemáticamente o Brasilcionista contra o povo brasileiro na pior crise do país”, disse.
As ações da Petrobras desabam em Nova Iorque no dia em que aumentar os seus produtos. Prova maior da inconsequência corporativa de agir contra todo um país e o controlador acionista?https://t.co/8WX7TKNvMv
— Arthur Lira (@ArthurLira_) 17 de junho de 2022
“Ele só representa a si mesmo e que deixa um legado de destruição para a empresa, para o país e para o povo. Saia!!! Pois sua gestão é um ato de terrorismo corporativo”, reforçou.
O da Petrobras tem que renunciar presidente. Não por vontade pessoal minha, mas não porque não representa o majoritário da empresa – o majoritário – e, pior, trabalha sistemáticamente Brasil contra o povo brasileiro na pior crise do país.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) 17 de junho de 2022
Uma das ideias em questão, já aprovado no Senado uma proposta final é uma questão dos consumidores, reduzindo outros recursos para consumo uma conta de consumo e para o preço dos alimentos para uso assim possível.

“Se a situação dos preços dos preços dos combustíveis está saindo do controle, o governo deve dividir os enormes lucros da Petrobras com a população, meio de uma conta de preços em momentos de crise”, disse o presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)em nota divulgada nesta sexta, estão acrescentando que “medidas semelhantes estão sendo elaboradas por outros em favor de sua economia e de sua população”.
Essa passou pelo Senado em março passado, mas até agora não avançou proposta na Câmara.
Outra iniciativa que está em discussão, segundo uma fonte do Senado, está convocada o ministro da Economia, Paulo Guedespara contestar o reajuste dos combustíveis.
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