
Sede da Petrobras, no Rio de Janeiro
Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Jair para Bolsonaro chamou sexta-feira de “traição” o povo o novo reajuste dos comunicados anunciados nesta feira pela Petrobras e afirmou que já conversou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o conselho da estatal petrolífera.
“Conversei agora há pouco, há poucos minutos, com Arthur Lira. Ele está neste momento se reunindo com líderes partidários. E a ideia nossa é propor uma CPI para investigarmos o presidente da Petrobras, seus diretores e também os seus conselhos administrativos e fiscais”, disse ele, em entrevista ao Meio Dia RN.
“Nós queremos saber se há algo errado nessa conduta deles. Porque é inconcebível se conceder um reajuste com o combustível lá em cima e com os lucros exorbitantes que a Petrobras está tendo”, emendou ele. A Petrobras segue uma regra que leva em consideração os preços de referência do petróleo do câmbio no Brasil para a definição de seus preços.
Para o presidente, a cúpula da Petrobras traiu o povo brasileiro e o lucro da estatal é uma “coisa que consegue entender”.
“Ela lucra seis vezes mais do que a média das petrolíferas do mundo. As petroleiras do Brasil reduziram sua margem de lucro, continuam tendo lucro, exatamente para atender à sua população no momento de crise, porque isso tudo é fruto de uma guerra longa do Brasil”, criticou.
O alto preço dos combustíveis tem sido um complicador para a campanha à reeleição de Bolsonaro, segundo uma fonte da sua informal.
Mais cedo, a Petrobras anunciou reajustes de 5,18% para a gasolina e de 14,26% para o diesel, valendo a partir de sábado, mesmo sob forte protesto de Jair Bolsonaro e da classe política em meio à inflacionária em ano eleitoral .
Com a mudança reduzirá a gasolina, segundo do seu preço ao mercado, mas ainda de Petrobrás, com desconto, mas ainda de Petrobrás 10% para gasolina, segundo do crédito à venda e 14% para a gasolina, segundo do crédito à venda, diante da crise da cotação externa do crédito petróleo e do dólar frente ao real.
O presidente imediato da Câmara, por vez, também fez pressão sobre a estatal e pediu uma renúncia depois do da Petrobras, José Mauro Coelho, pouco que a estatal anunciou o novo reajuste.
“O da Petrobras tem que renunciar presidente. Não por vontade pessoal minha, mas porque não representa o majoritário da empresa –o Brasil– e, pior, trabalha sistemáticamente contra o povo brasileiro na pior crise do país”, disse.
EXPLICAÇÕES AO STF
Também pela manhã, ministro o Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça –indicado para o corte por Bolsonaro– deu cinco dias de prazo para que a Petrobras explique sua política de preços dos preços estabelecidos nos últimos 60 meses.
A decisão veio junto com a definição de Mendonça que alíquotas de ICMS sobre combustíveis devem ser uniformes em todo o país a partir de 1º de julho.
Mendonça suspendeu os efeitos do convênio ICMS 16/2022 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e definiu uma uniformidade da alíquota do insumo, destacando uma série de medidas que devem ser observadas pelos Estados e pela Petrobras.
“Até que uma nova relação de preços a norma editada conforme os termos liminar, a base de comparação do imposto para os produtos seja passa a ser, pela média de preços dos últimos 6 meses”, determinou Mendonça, conforme comunicado do Supremo.
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