O prefeito de Atalaia do Norte (AM), Denis Paiva (PSC), lamentou o assassinato do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips.
O político afirmou, em nota, que a tragédia é um “crime bárbaro e cruel”. Um dos suspeitos confessou que Bruno e Dom foram mortos em um ataque no Vale do Javari, Amazonas.
“Um crime cruel que visa o município pela vida dos povos da Amazônia, profissionais que vão trabalhar principalmente para a preservação de dois povos inimigos e principalmente para a preservação dos dois povos inimigos, os isolados e de recente contato nos nossos povos”, disse a nota.

O indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista Dom PhillipsArquivo pessoal

As buscas começaram no dia 6 de junhoDivulgação

Bruno é considerado um dos indigenistas mais experiente da FunaiDivulgação/Funai

Dom Phillips está trabalhando em um livro sobre o meio ambiente e, antes de desaparecer, realizando entrevistas nas comunidadesRedes sociais/reprodução

O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do casoErlon Rodrigues/PC-AM

A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o PeruArte/Metrópoles

Alvo da cobiça de garimpeiros, o Vale do Javari é usado como rota para tráfico de cocaína Adam Mol/Funai/Reprodução

O Itamaraty tomou conta do governo brasileiro, “com grande preocupação”, do caso, e tem atuado para o conhecimento que tomou conhecimentoReprodução/Twitter/@andersongtorres

Dom Phillips é colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e mora em SalvadorTwitter/Reprodução
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Os irmãos Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”, e Oseney da Costa de Oliveira, conhecidos como Dos Santos, são os principais suspeitos. Inicialmente, uma investigação teria ocorrido por Dom e Bruno terem flagrado pesca ilegal na região.
Fontes da Polícia Federal informaram, na tarde desta quarta-feira (15/6), que os dois irmãos confessaram ter matado a dupla. As fontes divulgadas ao Metrópoles que Pelado teria confessado “parte” do crime.
Segundo o relato de um dos integrantes da PF, o suspeito teria dito que sabe quem executou o jornalista eo jornalista indigenista, mas que não participou diretamente dos homicídios. Teria, contudo, ajudado a queimar e enterrar os corpos. Ele levou os investigadores ao local onde compareceram os corpos das vítimas na tarde desta quarta-feira.
Como buscas pelo jornalista e pelo indigenista duraram 11 dias. A Polícia Federal ou os seus funcionários nos últimos dias em áreas próximas ao Rio Itaquaí, objetos onde objetos pessoais dos desaparecidos foram encontrados.
Dom Phillips e Bruno Araú Pereira se deslocavam o objetivo de visitar a equipe de vigilância indígena que atua perto do Lago do Jaburu. O entrevistador realizar entrevistas com os habitantes.
De acordo com relatos, o desaparecimento não ocorreu na comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte.
Como vítimas
Bruno é considerado um dos indigenistas mais experiente da Fundação Nacional do Índio (Funai).
No órgão desde 2010, ele foi coordenador regional da Funai de Atalaia do Norte por cinco anos. Em 2019, após combater a mineração ilegal em terras indígenas, Bruno foi dispensado do cargo de chefia.
A exoneração do servidor ocorreu no momento em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) um projeto para liberar garimpos apresentados nas reservas.
O indigenista está licenciado da Funai e atualmente faz parte do Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente (Opi).
Bruno é alvo constante ameaças, devido ao trabalho contra trabalhadores junto aos indígenas, invasores.
Jornalista preparava livro
Dom Phillips é um jornalista colaborador do veículo britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e mora em Salvador.
Com apoio da Fundação Alicia Patterson, Phillips trabalha em um livro sobre meio ambiente.
Além do Guardian, Phillips já publicou textos no Financial Times, New York Times, Washington Post e em agências internacionais de notícias.
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