Alice Rosa Barcelar, de 8 anos, teve que se isolar em casa há uma semana por causa da Covid-19. Porém, como ela é portadora de deficiência, ficar sua rotina e o contato social pode representar uma perda ainda maior. Com isso, seus colegas de escola entraram em ação.
Em um dos dias que Alice faltou como aulas presenciais, os alunos tiveram que lançar um livro sobre animais. Assim, prórpios colegas pediram para a direção da escola adiar a apresentação do trabalho para uma data que Alice garantirá presente.
“Não disse a jornalista Mariana Rosa, felicidade da filha, que tem comentário a preço em Belo Horizonte”, e ao ouvir o áudio de apoio que ela tem seus colegas de sala de Belo Horizonte.
“Me dela, você pode ouvir os seus áudios. Para os professores, eles perceberam que ela querida foi nossa amizade, que ela consi- dera que eles sentem falta e ela disse que ela é querida, Mariana.
Com isso, Mariana filmou a reação de Alice e publicou o momento em suas redes sociais. Na noite de quinta-feira (9), o vídeo já contava com mais de 40 mil visualizações.
Inclusão na escola

Arquivo Pessoal
Alice estuda em uma escola particular de Belo Horizonte, em uma sala com crianças sem deficiência. Para que ela possa comunicar, ela usa uma “prancha de comunicação”, que contém vários símbolos e palavras. Por exemplo, “gosto”, “não gosto”, “triste”, “feliz”. Além disso, ela soletra letra por letra e responde com gestos. Foi assim que ela conseguiu responder seus colegas após os áudios comoventes.
“Amei os áudios. Esperem. Saudade”, disse Alice. “Eu em casa ou a professora em sala de aula fazemos uma varredura. Organizo o alfabeto iniciando com a vogal e perguntamos qual letra ela quer. Alice escolhe fazendo movimentos com a cabeça ou a perna”, conto a mãe.
Ela ressalta que a inclusão é feita com muita luta. “Toda mãe de criança com deficiência enfrenta essa luta para inclusão, muitas barreiras para participação de alunos com deficiência em escola comum, então ver os alunos sem deficiências envolvidas, criando vínculos com Alice, fico feliz demais”, disse.
Alunos raspam cabelo em apoio ao colega

Reprodução/RPC
Nicolas dos Santos Berland, adolescente de 17 anos, recebeu o diagnóstico de um câncer há pouco tempo. Mas ele não o enfrenta sozinho, contando com o apoio de sua família e de seus colegas de sala.
Keila dos Santos Berland, do jovem, conta que o médico cuidador um câncer de mediastino no jovem. O tumor tem cerca de 15 centímetros e a quimioterapia será o tratamento.
Logo após a primeira quimioterapia, ele já viu seu cabelo cair. “O primeiro fio de cabelo meu caiu aqui na escola. Na hora que eu vi, eu fiquei nervoso, na minha cabeça não tinha caído a minha ficha ainda [para a doença]”, relembra.
Assim sendo, para demonstrar apoio nesse momento, colegas da turma do jovem e um professor rasparam seus cabelos. Um vídeo do caso parou nas redes sociais, que muita atenção dos internautas se emocionaram com a atitude.
“Muita gente compartilhando, comentando coisas maravilhosas. Mandando mensagens pro Nicolas, mandando apoio, falando que ele realmente não está sozinho”, lembrou Isabelly Cristina Fernandes que publicou o vídeo.
“Decidimos nos mobilizar, discutir juntos, e ser a força caminhando pro Nicolas neste momento. Conversamos por bastante tempo com a turma e eles falam ‘pastor, nós vamos ser a força que ele precisa pra enfrentar este momento’. Foi um momento difícil, de emoção, mas um momento em que nós nos unimos mais”, o professor Lucas Gabriel Betzel Serian, que raspou o cabelo.
“Foi como se fosse o meu chão. Eles aparecem como o meu chão de novo, me firmei de novo […] é como se eu tivesse me afogando no rio e eles chegassem do nada, e jogassem a bo pra eu subir e eles me puxando de novo […] Se duvidar, essa era a minha cura”, contorna Nicolas.
Fonte: G1
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