A esposa do indigenista Bruno PereiraBeatriz Matos, se manifestou pela primeira vez nesta quinta-feira (16/6) após a Polícia Federal confirmar a descoberta dos corpos de seu marido e do jornalista Dom Phillips.
“Agora que os espírito estão passando na floresta e fiéis na gente, nossa força é muito maior”, escreveu em uma publicação no Twitter.
Agora que os espíritos estão passando na floresta e na gente, nossa força é muito maior.
— Beatriz Matos (@irekaron) 16 de junho de 2022
Bruno e Dom estavam desaparecidos em 5 de junho, quando saíram em expedição no Vale do Javari (AM). Na quarta-feira (15/6), a Polícia Federal (PF) confirmou ter encontrado restos humanos na região que foi apontada por um dos suspeitos como o local onde os corpos foram escondidos.
UMA PF faz buscas nesta quinta para encontrar o barco usado pelas vítimas. O possível local, segundo a investigação, foi apontado por Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, um dos suspeitos no caso. Ele está preso e confessou parte do crime.
Ao menos pessoas são investigadas por cinco envolvimentos nas mortes. Além dos irmãos irmãos, um terceiro teria auxiliar na execução; outro, na ocultação dos corpos; o quinto seria o mandante.
OS corpos desembarcaram no hangar da Polícia Federal (PF) noite desta quinta-feira, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. A partir de agora, selecione um exame de identificação e saber, que deve ser concluída até a próxima semana.

Polícia Civil do AM faz investigação sobre assassinatos de Dom e BrunoDivulgação/Polícia Civil do Amazonas

Polícia Civil do AM faz investigação sobre assassinatos de Dom e BrunoDivulgação/Polícia Civil do Amazonas

Polícia Civil do AM faz investigação sobre assassinatos de Dom e BrunoDivulgação/Polícia Civil do Amazonas

Polícia Civil do AM faz investigação sobre assassinatos de Dom e BrunoDivulgação/Polícia Civil do Amazonas
0
Vítima
Bruno era considerado um dos indigenistas mais experientes da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Ele foi coordenador regional da Funai de Atalaia do Norte por cinco anos. Em 2019, após combater a mineração ilegal em terras indígenas, Bruno foi dispensado do cargo de chefia.
A exoneração do servidor ocorreu no momento em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) um projeto para liberar garimpos apresentados nas reservas.
O indigenista estava licenciado da Funai e fazia parte do Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente (Opi).
Bruno era alvo constante ameaças, devido ao trabalho contra trabalhadores junto aos indígenas, invasores.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.
No Comment! Be the first one.