Pesadelo do governo principalmente na Seara dos Combustíveis, o processo inflacionário brasileiro tem promovido um golpe na vitrine social do presidente Bolsonaro (PL) para as eleições deste ano: o Auxílio Brasil. O que chegou a dobrar a capacidade das famílias na cesta básica, mas já se equipara aos níveis de compra vem rapidamente e já se equipara aos níveis do primeiro governo Dilma Rousseff (PT), mostre o benefício obtido pelo Bolsa Família no final do primeiro governo Dilma Rousseff (PT), que ganhou pelo Grupo Estado.
O fenômeno ameaça um dos pilares da estratégia de Bolsonaro para enfrentar nas urnas o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Auxílio Brasil substituiu o Bolsa Família, programa pelo PT, e em dezembro teve o seu piso elevado para R$ 400 e seu público ampliado para 18 milhões de famílias (o Bolsa Família valor médio de R$ 191 e era criado para 13) ,6 milhões de famílias).
Ao ser criado, o Auxílio Brasil foi visto como uma “boia de presidente salvamento” para os planos eleitorais do e comemorado pelos aliados — sentimento que ainda resiste nos bastidores do Palácio do Planalto.
O novo valor mínimo do benefício (R$ 400) será tema de peças de marketing do pré-candidato à reeleição ao longo da campanha. “Hoje são 18 milhões de pessoas no Brasil que recebem o Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família. Até o ano passado em média R$ 190”, dirá Bolsonaro em vídeo a ser exibido na televisão ao longo de junho. Em seguida, o presidente pergunteá a uma mulher se ela passou a R$ 400 do benefício e dirá: “Multiplicado por 5”.
Cesta básica e inflação
Mas o processo inflacionário amenizou a “multiplicação” bradada por Bolsonaro. Bráulio Borges, economista-sênior da LCA Consultores, diz que o Auxílio Brasil foi bem sucedido em um primeiro momento e dobrou o segundo poder de compra dos beneficiários na capacidade de aquisição da cesta básica, mas que vem sendo corroída e tende a continuar, as perspectivas para a inflação de alimentos.
Em dezembro, primeiro mês do novo benefício, o valor médio recebido pelas famílias representava 57,9% do custo da cesta básica em São Paulo (R$ 690,51) — um salto sobre o Bolsa Família, que comprou 27,7% desse produtos de produtos, considerando os números do Dieese.
Desde janeiro, no entanto, esse poder de compra tem queda rápida e abril chegou a 50,1% do valor da cesta (R$ 803,99) em, porcentual similar ao período na véspera da reeleição da ex-presidente Dilma Roussef, em 2014 (quando era de 51,1%).
Impacto político
“O aumento do benefício quase retomou o poder de compra do Bolsa Família que havia sido corroído de 2015 a 2021, reajuste automático. Ainda é alto se comparado aos anos anteriores sem o Auxílio Emergencial, mas vem sendo corroído rapidamente”, afirma Borges. “Se presidente o grande impulso não pensou em aumentar como benefício nas eleições, pode com os burros n’água. Até porque uma mudança não ocorreu no fim do ano passado e não causou uma mudança significativa no conteúdo de desaprovação do governo”.
Para Felipe Nunes, cientista político e diretor da Quaest, a inflação é um responsável pelo fato de o Auxílio Brasil terror do efeito limitado nas últimas pesquisas de intenção de voto. “As pessoas de renda baixíssima não podem ver o efeito positivo do aumento de seu poder de compra em Auxílio Brasil”. Segundo a Quaest encomendada pela pesquisa Genial, 51% dos investimentos recebidos o Auxílio avaliam o que o governo federal oferece.
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Contraponto à imagem
O economista Rodolfo Margato, da XP, calcula que o valor médio do Auxílio pelo Brasil por família, deflação do IPCA até abril, caiu de R$ 426,40 em dezembro para R$ 409,80 em dezembro, mas o poder de compra dos beneficiários ainda é um dos maiores desde a criação do Bolsa Família, em 2004 (essa avaliação desconsidera o período do Auxílio Brasil, em que o valor médio chegou ao pico de R$ 1.288).
Margato também calcula que, em outubro, o valor deve médio do Auxílio Brasil R$ 396,50 (com base nas projeções da XP para o IPCA), o que representa uma alta de 34,3% na comparação com outubro de 2021, mas uma queda de 7% frente a dezembro, logo após a implementação do programa.
Os economistas tradicionais da LCA Consultores não refletem, no entanto, o poder de compra do programa em cestas extremas e os índices de definição tradicionais, como o IPCA e o INPC, não refletem os padrões de consumo de consumo tradicionais. . “São pessoas que passam fome mesmo”, afirma Borges.
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