Recentemente, uma ideia de que uma inteligência artificial pode criar “vida própria” ganhou grande repercussão. O motivo da polêmica foi como prestação de contas feito pelo engenheiro de Programas sênior Blake Lemoine, que recentemente foi escalado para testar uma ferramenta de IA do Googlechamada LaMDA (Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo).
Como os testes, a inteligência afirmou que a inteligência artificial era senciente, ou seja, dotado de sensações ou impressões próprias, assim como um ser humano. O engenheiro debateu com a máquina sobre a terceira Lei da Robótica, idealizada por Isaac Asimovque afirma que eles devem proteger sua própria existência – e que o engendra semper entendido como uma base para construção de escravos mecânicos.
publicidade
Leia também!
Só para ilustrarmos melhor sobre o que estamos falando, aqui estão as três leis (ea Lei Zero):
- 1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.
- 2ª Lei: Um robô deve obedecer às ordens que sejam por seres humanos, exceto nos casos em que entrem em conflito com a Primeira Lei.
- 3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.
- Lei Zero, acima de todas as outras: Um não robô pode causar mal à ou, por omissão, que a humanidade sofra algum mal.
O LaMDA respondeu a Lemoine com perguntas: Você acha que um mordomo é um escravo? Qual é a diferença entre um mordomo e um escravo?
Ao responder que um mordomo é pago, o engenheiro que teve como resposta o sistema LaMDA não precisava de dinheiro, “porque era uma inteligência artificial”. E foi justamente esse nível de autoconsciência sobre suas próprias necessidades que chamou muito a atenção.
Após suas expressões, Blake Lemoine foi afastado faça o Google. O funcionário está em licença remunerada segundo o próprio, a empresa alegada, das políticas de confidencialidade.

Afinal, uma inteligência artificial igual a do Google pode criar vida própria?
Em entrevista ao Digital News, o especialista em tecnologia e inovações, Arthur Igreja, afirmou que as novas tecnologias de IA estão sendo desenvolvidas com níveis de inteligência humanos para realização de tarefas específicas.
Porém, é necessário entender a forma como o termo “inteligência artificial” é enquadrado. Igreja explica que estes tipos de tecnologias são permitidos por humanos e, por vezes, é possível encontrar o comportamento da sociedadecomo já aconteceu com IAs que se comportam por exemplo preconceituosos.
A Igreja disse que as pesquisas ainda estão buscando alcançar uma inteligência artificial com exatamente as mesmas características humanas. “Para a amplitude e complexidade do ser humano, que é o que se chama de inteligência ampla, nós não estamos nem perto de artificial”.
O que é altamente compatível com a LaMD, se trata de um programador para interagir com o diálogo, apenas pode ser tratado com o mecanismo de verdade. Especialista ainda lembrado que a empresa está preservando o funcionário, não que significa que o Google quer esconder apenas seus projetos.
O especialista descartou a possibilidade de máquinas se revoltarem contra a sociedade, como acontece em filmes de ficção científica. Ele alerta que, na verdade, devemos prestar atenção em empresas e pessoas que possuem essas tecnologias e podem usar esse poder de maneira equivocada. Será o caso do Google?
Confira a entrevista completa com Arthur Igreja:
Já assistu aos novos vídeos no Youtube do Olhar Digital? inscreva-se no canal!
No Comment! Be the first one.