Vila Olímpia é o bairro mais caro de SP para alugar apartamento

O preço do aluguel dos apartamentos na cidade de São Paulo recuou 0,2% em maio (para R$ 39,43), mas o mercado imobiliário continua aquecido na capital paulista e ainda acumula alta de 7,88% no ano e de 11 ,54% nos últimos 12 meses, apontam dados do QuintoAndar.

O reajuste ficou muito abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que desacelerou, mas subiu 0,47% em maio — a alta no preço dos aluguéis ainda é muito superior ao IPCA em 2022 (7,88% contra 4,78% do índice oficial de inflação do país).

Os bairros que mais se valorizaram nos últimos seis meses foram Bom Retiro (+22,3%), Paraíso (+20,9%), Pinheiros (+20,8%), Freguesia do Ó (+19,3%) e Butantã (+18,8%). Os que mais se valorizam foram Jardim Anália Franco (-9,9%), Jardim Marajoara (-5,1%) e Vila Nova Conceição (-2,2%).

Os 5 bairros que mais se valorizaam em SP nos últimos 6 meses são:

1. Bom Retiro: +22,3%
2. Paraíso: +20,9%
3. Pinheiros: +20,8%
4. Freguesia do Ó: +19,3%
5. Butantã: +18,8%

Entre os cinco bairros cujo metro quadrado mais subiu, apenas Pinheiros no ranking dos mais caros da cidade. Ele ocupa a segunda posição do levantamento (R$ 56/m²), atrás de Vila Olímpia (R$ 62,50) e à frente de Santo Amaro (R$ 55,40), Real Parque (R$ 52,40) e Vila Nova Conceição (R$ 48,40).

Os 5 bairros mais caros de SP:

1. Vila Olímpia: R$ 62,50
2. Pinheiros: R$ 56,00
3. Santo Amaro: R$ 55,40
4. Parque Real: R$ 52,40
5. Vila Nova Conceição: R$ 48,40

O QuintoAndar diz que, entre os principais fatores para a queda nos preços dos aluguéis em São Paulo, o fim da alta temporada de estão de aluguéis (frequente nos primeiros meses do ano) e a retração dos preços de estúdios e de procura de dormitórios de um quarto.

Esse tipo de imóvel vinha sendo um dos principais motores do crescimento do setor na capital paulista, depois da retomada da atividade econômica e da volta ao trabalho presencial, mas o preço médio do metro quadrado caiu 0,7% em maio na comparação com abril, para R$ 49,40/m².

“Apesar da queda no mês, o mercado imobiliário em São Paulo vive um bom momento”, afirma Thiago Reis, gerente de dados da empresa. “Além disso, a cada mês, mais bairros registram uma valorização e uma recuperação dos níveis pré-pandemia”.

Anúncio x negócio fechado

O QuintoAndar diz que, ao contrário de outros índices de preços do mercado, o seu é baseado nos valores de contratos de aluguel contratados (enquanto os outros usam o valor do anúncio). Por isso, são assertiva entre locatário e seguro, o que reflete “uma realidade mais segura e confiável do cenário”.

A empresa diz que o mercado tem uma diferença entre o preço e o valor dos anúncios ajustados, ajustados e ajustados: após uma queda em -9,31% (ou locatários) um desconto de quase 10% no valor do aluguel em relação ao pedido pelo proprietário).

O QuintoAndar é uma plataforma de compra, venda e locação de imóveis que tem mais de 165 mil contratos e R$ 90 bilhões em ativos sob administração. A empresa atua em mais de 75 cidades no Brasil, além da Argentina, Equador, México, Panamá e Peru, por meio das operações do grupo Navent (adquirido em dezembro).

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