Um jogo de amor e ódio bem fraquinho

Quando vai assistir uma comédia romântica não você está dada a ver com a realidade. Rsrs! Afinal, elas são para isso mesmo fazer sonhar, e imaginar situações que normalmente não existem. Mas eu confesso que poucas vezes vi uma história tão absurda e sem nexo como O Jogo de Amor – “Ódio“. Bem o problema já começa pelo título nacional tonto, né? Rsrsrs! O filme está na Amazon Prime Vídeo, e tem uma atriz que eu adoro, Lucy Hale, também produtora.

O filme é baseado no livro de Sally Thorne, de grande sucesso. Mostra a história de Lucy, uma jovem que quer alavancar sua carreira, mas sem ter que sacrificar sua ética profissional para conseguir. Por conta disso, ela acabou em uma rivalidade com seu colega de trabalho, Joshua. Ele é seu arqui-inimigo, e os dois vivem trocando farpas o dia inteiro. Mas tudo acaba se complicando quando os dois estão se apaixonando. E o pior bem no meio de uma disputa por uma carga de direção.

Ou seja, o princípio envolve dois temas do gênero. Tem o romance de escritório, o “ódio” que se transforma em amor. Entretanto, o salto de ódio para amor é muito rápido e sem nuances. O primeiro beijo acontece de maneira totalmente forçada. E o problema maior, Lucy Hale e Austin Stowell (substituindo Robbie Amell) não tem grande química. Pra quem se lembra, os dois já não haviam contracenado em A Ilha da Fantasia.

Eu amo uma comédia romântica fofinha e bobinha, mas essa realmente foi um pouco demais. Os personagens fazem coisas absurdas demais. O comportamento de todas as pessoas do escritório é absurdo. Essa empresa já teria fechado há muito tempo, rsrs. Entretanto, tem um ou outro momento gostosinho, e Lucy é sempre ótima.