Todos os dias eles vão juntos à aula de teatro. Os Fins de Semana são com programação em parques, cinemas e restaurantes. Quando se encontram, os dois fazem ligações não e trocam mensagens. Quem os conhece que o casal vive um filme de romance. Vitória Mesquita, 23 anos, e Gabriel Lima, 24 anos, constroem uma história de amor que foge aos padrões. O casal tem Síndrome de Down e vai comemorar o terceiro Dia dos Namorados juntos.
Os dois se conheceram um projeto de ensino para jovens e adultos com deficiência, em 2019. De acordo com eles, foi amor à primeira vista. Daí em diante, o casal não se separa mais. Ativos nas redes sociais, ambos são inspiração de companheirismo e parceria.
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“Ele fez uma serenata de amor e eu gostei, depois nós nos abrimos um para o outro. Eu adoro namorar. A gente gosta de estar junto, fazer coisas juntas. Andamos de skate, fazemos teatro, assistimos filmes de romance, gravamos vídeos e saímos juntos sozinhos”, conta Vitória.
A relação segue a ordem dos romances tradicionais. Os dois pensam em noivado, casamento e planejam morar juntos, quando criarem mais independência. Vitória é influenciada digital e Gabriel sonha em fazer faculdade de música em Nova York. O jovem guitarra toca.
Veja fotos dois dois:

Os dois se conheceram em 2019 e se apaixonaram Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Casal disse que foi amor à primeira vista Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Vitória tem 23 anos Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Gabriel tem 24 anosFoto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os dois são moradores do DF e se conheceram em um projeto para pessoas com deficiência Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Jovens namoram há três anosFoto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os dois planejam casar e morar juntosFoto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Vitória é influenciada digital Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Gabriel sonha em fazer faculdade de música fora do Brasil Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Vitória terminou com o ex-namorado para ficar com GabrielFoto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os dois são apaixonados Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Casal vai comemorar o dia dos namorados juntos Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O namoro sem os encontros românticos. De acordo com a irmã de Luiza Mesquita, 26 anos, a jovem gosta de sair da família a incentivou a criar suas relações e relações desde muito nova.
“Eles também querem sair, querem ter amigos e querem namorar como todo mundo. O que fazemos é orientar e estar perto. Eles andam de mãos dadas e trocam beijos pelos lugares. São bem companheiros. Uma vez começou a dançar sozinho no meio do restaurante, bem romântico”, lembra Luiza.
Neste domingo (6/12), Dia dos Namorados, os dois planejam passar a data juntos. Apesar de ainda não ter um local, o casal afirmou ao Metrópoles que vão trocar presentes, como de costume.
Veja vídeo do casal:
Autonomia
Segundo a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), uma condição de genética não impede os casais com síndrome Down de realizar qualquer tipo de atividade. “As crianças suspeitam de uma verdade eterna, de Down são mas não é. Eles têm uma carga hormonal como todos nós, com desenvolvimento dos estímulos de uma vida sexual, e vão ter demandas sexuais”, explica Ana Beatriz Araújo da APAE
Os pais de Vitória e Gabriel fazem parte do “DF Down”, uma associação que reúne os pais de campanha em nome da intenção da sociedade. A luta da associação é em busca de políticas públicas e da garantia dos direitos na ocupação como cidadãos comuns.
Sucesso nas redes sociais, o casal também luta pela representatividade. Em 10 de junho de 2021, Vitória e Gabriel recriaram filmes clássicos do romance, mas com casais com síndrome de Down como protagonistas. Os escolhidos foram: Titanic, A Grande Família, Star Wars e Grease.
Veja vídeo:
Campanha
Em setembro de 2021, o Metrópoles notei que Vitória Mesquita esteve à frente de uma campanha pela mudança do conceito de Síndrome de Down no Google. Antes da campanha impulsionada pela jovem, a busca classificava a trissomia do cromossomo 21 como “doença” e, agora, apresenta-a como “condição genética”.
“Imagine um jovem que fazia sobre a condição de um colega de classe com Down e lê que ele é uma pessoa doente e com distúrbio? Ou mesmo uma mãe à espera de uma criança com síndrome de Down imaginar que terá um filho doente e que a culpa seria dela? Como informações, como estavam na plataforma, levaram as pessoas a pensarem dessa forma”, um influenciador. “Além criar de veja um estereótipo falso, ainda gerava capacidade, ao fazer com que a sociedade seja capaz.”
Após a campanha, Vitória agora acumula mais de 31, 7 milhões de seguidores no Instagram, onde é ativado pelas questões de igualdade e representatividade.
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