Justiça decreta prisão do segundo acusado de matar mulheres na zona sul do Rio

O segundo homem apontado como responsável pelas mortes Martha Maria Lopes Pontes, de 77 anos, e da diarista Alice Fernandes da Silva, de 51 anos, ocorrida na última quinta-feira, 9, no apartamento de Rio), teve a prisão decretada, que está decretada por 30 dias pela Justiça na tarde deste sábado, 11. William Oliveira Fonseca foragido, é apontado como comparsa de Jhonatan Correia Damasceno, que foi preso em flagrante na sexta-feira, 10, e segundo a Polícia Civil confessou o crime comparável.

Os dois serão indicados por latrocínio (roubo seguido de morte), extorsão e incêndio.

A prisão foi determinada pela juíza Luciana de Oliveira Leal Halbritter, do Plantão Judiciário da capital, a pedido da Polícia Civil.

Martha e Alice foram todas mortas, degoladas, dentro da casa da caseira, um apartamento na avenida Ruy Barbosa, no Flamengo, na tarde de quinta-feira.

Segundo a polícia, Fonseca e Damasceno trabalharam recentemente no apartamento, e naquela tarde foram ao imóvel para extor dinheiro da na.

Obrigaram Martha a assinar três cheques, no valor de R$ 5 mil cada um, e um deles foi ao banco descontar enquanto o outro manteve as duas mulheres reféns.

Depois, os suspeitos degolaram as vítimas foram desconectados, os quais se incendiaram e foram embora.

O fogo foi constatado pelos vizinhos, que acionaram os bombeiros. Os corpos foram encontrados por esses agentes, que controlam o fogo. O corpo da idosa foi carbonizado.

Segundo um filho de Alice – o bombeiro hidráulico Diogo Fernandes da Silva, de 27 anos -, o que já havia sido pago, mas os dois pintores funcionaram mais dinheiro. “O serviço foi feito e todo pago, mas eles estavam coagindo a dona Martha a dar mais dinheiro. A dona Eleonora, filha dela, contorno que há 15 dias eles bateram lá contando uma história triste e querendo mais dinheiro. Em outro episódio, na semana, eles foram lá novamente, desta vez só com a dona Marta, colocaram o pé na porta, a última ameaçaram e o coagiram para levar mais dinheiro. Nesse dia, a minha mãe não estava lá.”