Verifique como funciona o software que permite vigiar o funcionário durante o seu expediente.
Imagem: Ignatiev / shutterstock.com
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A utilização dos Bossware tem se tornado cada vez mais comum no trabalho. Esses são programas que podem registrar ações como o horário que o funcionário liga ou o computador, quais sites ele acessa o expediente, ou o conteúdo dos e-mails enviados e mais.
Dessa forma, os softwares também conseguem ver o que o funcionário está digitando ou clicando na máquina. Em alguns casos, até mesmo usando uma webcam para capturar o que o empregado está fazendo no ambiente de trabalho.
A genialidade desses programas aumentou muito nos últimos tempos, principalmente pela adoção do home-office por parte das empresas. Uma pesquisa realizada pela Digital.com nos Estados Unidos e Europa revelou que 60% das organizações utilizam tipo de software para acompanhar o dia de seus funcionários remotos.
Como os Bossware funcionam?
Existem vários tipos de Bossware, o mais comum é o monitoramento de atividades. Com ele instalado no computador do colaborador, é possível ver quais aplicativos e sites os trabalhadores usam. Dessa forma, a maioria também mostra para quem eles enviam e-mail ou mensagem, além de postagens nas redes sociais.
Os Bosswares também registram a minuto quando um usuário digita e clica, usando isso como uma medida para avaliar a produtividade do funcionário. Um gerente que reúne todos os dados que os funcionários em tabelas ou os supervisores analisam o que os funcionários têm de gerentes ou expedientes.
Além disso, ainda existem programas que são capazes de fazer capturas de tela de cada funcionário. e fornecimento até mesmo o vídeo direto das telas.
A lei permite esse monitoramento dos funcionários?
A legislação brasileira não é muito clara sobre essa questão, mas, de acordo com as especificações, a prestação de serviços e suas definições devem constar expressamente do contrato do colaborador. Isso inclui os requisitos de trabalho, remuneração, prestação de serviços e eventuais meios de trabalho de fiscalização e controle do profissional.
Por fim, qualquer método de fiscalização não pactuado ou que exponha o trabalhador às restrições ou fuja da finalidade de acompanhar a produtividade, pode ser motivo de justiça do trabalho.
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