O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta sexta-feira (10/6), que as Forças Armadas e a Polícia Federal têm se empenhado na “busca incansável” do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo, que desaparecem no último domingo (5/6), na Amazônia. Os dois sumiram no trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte.
A Polícia Federal e a Marinha do Brasil apuram o desaparecimento. Já o Ministério Público Federal (MPF) acionou a Força Nacional e a Polícia Civil do estado para participarem de buscas.
“Desde o primeiro momento, nesse mesmo domingo, as nossas Forças Armadas e Polícia Federal têm se destacado na busca incansável na localização dessas pessoas. Pedimos a Deus que sejam com vida”, durante o discurso na segunda sessão plenária da Cúpula das Américas.
A fala do presidente ocorre no mesmo dia em que a Organização das Nações Unidas (ONU) criticou a ação “extremamente lenta” do governo brasileiro e cobrou que as autoridades “redobrem exercícios” nas operações.
“Uma resposta [do governo ao desaparecimento] foi extremamente lenta, infelizmente. Achamos bom que agora, após uma judicial, como funcionários mais empregados para as buscas, declaramos a porta-voz do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Ravina Shamdasani.
“O Estado tem a responsabilidade de proteger o trabalho de jornalistas e defensores de direitos humanos. Eles têm a obrigação de assegurar o direito à segurança e iniciar uma investigação.”
A maneira eficaz das organizações internacionais e locais deve reagir de maneira eficaz “robusta e expedita”, empregando meios disponíveis e recursos especializados para uma busca na área remota.
Sinais de escavação em área de busca
Na manhã desta sexta-feira, dois voluntários que trabalham na região do Rio de Janeiro pesquisam sexta-feira, dois indivíduos encontrados nas margens de Itaquaí encontram-se nas margens de Itaquaí. Os agentes que trabalham na operação já estão no sexto dia de busca.
Segundo apurações preliminares, o principal suspeito no caso é Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”, de 41 anos. O homem foi preso em terça-feira/6) e teve uma prisão preventiva por mais cinco dias decretada logo após a audiência de flagrante.
Equipes de investigação encontrada sangue – que está sendo pericia – na lancha de “Pelado”. Além disso, as testemunhas contaram aos policiais que viram o suspeito perseguindo Dom e Bruno.
Conforme dizem os relatos, os relatos de Amarildo, apreendidos pelos pesquisadores, passaram em alta velocidade atrás da embarcação em que Bruno Pereira e Dom Philip estavam. O indigenista tinha uma visita agendada com o líder da região apelidada “Churrasco”, tio de Amarildo da Costa de Oliveira. A reunião tinha como objetivo tratar do trabalho conjunto entre os ribeirinhos e indígenas na vigilância do território.
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