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Rio de Janeiro – Aline Soaper começou a empreender aos 17 anos no Complexo do Alemão, favela da zona norte do Rio, com uma fábrica de carimbos. Hoje, ela relata faturar R$ 5 milhões ao ano com uma escola de educação financeira on-line.
Ela se inspirou na dedicação do pai para iniciar o trabalho. “Sempre fomos uma família humilde. Meu pai tinha um fusca furado, no qual precisávamos levantar os pés quando passava em uma poça. Ele trabalhava para termos melhores condições. Esse sempre foi o foco e eu quis o mesmo”, conta Aline, ao Metrópoles.
Ainda adolescente, pediu ao pai uma máquina para fabricar carimbos. O maquinário foi comprado em uma feira de São Paulo.

Fábrica de carimbos funcionava dentro da casa dos pais de Aline, no Complexo do AlemãoArquivo pessoal

Aline Soaper hoje é dona do Instituto Soaper, de educação financeiraArquivo pessoal
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“Ele trabalhava fixo, mas também tinha uma fábrica de placas de automóveis, onde trabalhava fora do horário de expediente. Pensei em carimbos, porque poderia vender até mesmo para fornecedores do meu pai. Mas eu não sabia fazer nada, fui aprendendo sozinha”, lembra.
O negócio de Aline durou três anos. Durante esse tempo, a marca funcionou dentro de seu quarto, na casa dos pais. “Deu tão certo, que eu vendia para médicos, advogados, papelarias… Me sentia uma verdadeira adulta aos 17 anos. A fábrica me ajudou a comprar meu primeiro carro, um usado. Era um dos meus objetivos desde o começo”, afirma.
Cinco negócios e educação financeira
Não à toa, Aline diz que viveu 80 anos nos seus 43. Ao longo do tempo, passou da fábrica de carimbos a uma gráfica expressa, depois a um escritório de advocacia – quando tinha acabado de se formar em Direito – e virou sócia de uma escola de educação infantil, até decidir investir no universo da educação financeira.
“Minha vida é baseada na resolução de problemas. Todos meus empreendimentos tiveram um motivo, sempre pensando que existia algo para resolver, ajudar as pessoas e fazer meu dinheiro”, afirma.
“Minha curiosidade de aprender coisas novas também me moveu. Nunca tive medo de começar do zero, sempre quis saber como as coisas funcionavam. Se desse errado? Começava de novo em outro canto”, completa.
Foi devido a todo esse caminho percorrido que, hoje, fatura R$ 5 milhões ao ano com seu instituto, criado em 2018. Segundo ela, o empreendimento já tem alunos em 18 países e há perspectivas de criar aulas também em outros idiomas.
A expectativa é que, em 2022, o faturamento chegue a R$ 10 milhões, com os investimentos que vem realizando na área de marketing.
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