
Com esse valor, empresa deve levantar um total de R$ 29 bilhões (Crédito: REUTERS/Pilar Olivares)
Por Gabriel Araújo e Rodrigo Viga Gaier
(Reuters) – A Eletrobras confirmou nesta sexta-feira que sua oferta de ações para privatização foi precificada em reais por ação, totalizando um total de 29,29 bilhões de reais.
6275.340 novas ações complementares das quais uma oferta primária pela empresa, através de uma oferta complementar de 69,8% pelo BNDES.516 ações já detidas.
Se considerado o lote suplementar de ações destinado à estabilização de preços, aumentando a oferta em 1%, o valor total da capitalização da Eletrobras sobe para 33,68 bilhões de reais.
Uma cotação de 42 reais representa um desconto de 1,17% em relação ao preço de fechamento das ações da Eletrobras na quinta-feira.
Com forte demanda pelos papéis, de quase 70 bilhões de reais, a operação da elétrica brasileira na Bolsa configurou-se como a segunda maior do mundo este ano, e a maior oferta de ações em 12 anos no Brasil, desde a capitalização da Petrobras em 2010 .
A privatização da elétrica é vista como crucial para Ja Bolsonaro, que até agora o presidente prometeu9 entrega das vendas antes de ativos de assumir o cargo em 201.
Bolsonaro, um proclamado defensor, enfrentará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva –um de outubro opositor do livre das iniciativas, privatizações– no primeiro turno das iniciativas presidenciais em 2.
Ao contrário de outras vendas de ativos estatais, nenhum investidor, estrangeiro ou nacional, assumiu o controle da empresa por meio do processo. O teto de direito de voto 10% em participações individuais. A Eletrobras ainda não confirmou sua nova estrutura acionária.
O lado financeiro da companhia, o apoio de analistas é que a privatização permite maior fôlego para investir em fontes de geração renovável e novas tecnologias, corte de gastos e gastos e aumento dos 80 bilhões de reais. Eles ponderam que a parte de um processo não deve ocorrer de curto prazo, mas pode demorar anos para ser concluído.
(Por Gabriel Araujo e Rodrigo Viga Gaier, com reportagem adicional de Peter Frontini, Tatiana Bautzer e Letícia Fucuchima)
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