O episódio envolvendo a estudante de 22 anos, que denunciou, por meio das redes sociais, ter sido vítima de assédio dentro do Campus Darcy Ribeiro, na Asa Norte é um caso isolado. Após revelar o incidente, novas vítimas.
De acordo com os relatos, o modus operandi do assessor é sempre o mesmo. Ele espera como pessoas entrarem nas cabines e usa uma fresta da porta para observar como pessoas dentro do espaço sanitário. Ou, ainda, use um aparelho celular para fotografar e filmar dentro do local reservado. O ataque de último ocorreu nessa terça-feira (7/6), segundo dia aula, após mais de dois anos sem aulas presenciais na UnB.
O estudante que era alvo do tarado contorno que estava saindo do Pavilhão João Calmon a caminho do subsolo do Instituto Central de Ciências (ICC) sul. “Entre uma aula e outra, cortei caminho pelo mezanino. Então, decidi ir a um banheiro. Quando estava usando uma cabine, percebi que tinha um tarado me observando pela brecha da cabine. No começo, não acreditei, fiquei incrédulo. Mas o homem começou a olhar brecha e eu dei um grito”, lembrado.
Veja relato das vítimas:
unbRelato da jovem nas redes sociaisReprodução
unbE-mail enviado pelo professorReprodução
Suspeito de filmar estudante na UnBSuspeito de filmar estudante na UnBReprodução
Suspeito de filmar estudante na UnBJovem denuncia assédio dentro da UnBReprodução
taradoA contorno que deu um grito quando a vítima é a presença do assediador
Tarado do banheiro faz novas vítimas na UnBUm dos homens alvo de assédio enquanto estava no banheiro, contorno detalhes do caso
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Mais vítimas
Outro homem vítima do tarado do banheiro contornos semelhantes ao outro rapaz. O estudante de design norte estava próximo de uma reunião no ICC. “Quando um homem me passou a usar o lado, e abritório, um homem me passou a usar o lado, mesmo os outros vazios. Isso me deixou desconfiado”, explicou.
O aluno disse que canto de granito quer os mictórios. “Perdi a vontade de urinar. A cara estava com o ombro em movimento, em um movimento contínuo. Minha reação foi só voltar para a sala”, lembrou.
Deixe o banheiro, o homem ainda após “secando” o estudante. “Vi o cara na porta do banheiro, me encarando. eles são muito chatos falar, mas não é uma situação que os homens também não merecem exatamente, como as mulheres jamais devem experimentar”, desabafou.
Mulher assediada
No caso dessa terça (7), a estudante do curso de serviço social da Universidade de Brasília (UnB) detalhe que foi vítima do crime no ICC Sul. “Quando me dirigi ao banheiro superior e estava dentro do box usando o sanitário, vi que alguém estava me filmando ou tirando fotos num momento de privacidade, pela parte de cima do box. Fiquei pasma, sem reação. Gritei”, narro.
Segundo a jovem, ao sair do box, o pervertido já estava longe. A universitária explica que conseguiu ver que ele estava de calça escura, blusa preta e máscara. “Muitas pessoas o souberam, mas não sabiam do que sabiam as pessoas o sabiam não fizeram nada. Uma segurança? Eles agiram como se fosse mais um caso”, reclamou.
A estudante foi divulgado que um professor da universidade precisou sair de aula para acompanhá-la até a sala da segurança, pois, “sozinha, ela não teria levado a sério”. A vítima narra que “estava em prantos” e descreveu horrorosa o episódio como “situação e humilhante”.
Caso é apurado
A Universidade de Brasília (UnB A) confirmou que “está apurando o ocorrido com uma estudante nas dependências do ICC na noite de ontem (7)
“As imagens captadas pelas câmeras de segurança da Universidade entregues hoje para investigação da Polícia Civil ainda hoje. A UnB repudia qualquer tipo de violência e reitera seu compromisso com a defesa dos direitos humanos. A Diretoria de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (Dasu) já está em contato com o estudante para realizar o acolhimento necessário”, informou a UnB.
Além disso, a instituição de ensino superior reforçou que “vem aprimorando a segurança nos campi, com medidas como a instalação de mais de 550 câmeras de monitoramento, troca de câmeras e o estabelecimento de protocolos para lidar com situações de assédio. Também procura trabalhar a conscientização acadêmica, com debates e cursos sobre o combate e prevenção contra a mulher e os outros grupos à comunidade.”
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