Uma necessidade do desaparecimento do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira na Amazônia disse ter visto o suspeito Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, carregando uma espingarda e fazendo um cinto de munições e cartuchos logo após a dupla deixar a comunidade ribeirinha São Rafael. Amarildo está detido pela polícia.
O relato da testemunha foi revelado e publicado pelo jornal O Globo nesta quinta-feira (9/6). Ele afirmou que Pelado é conhecido por ser “muito perigoso” e havia prometido “acertar contas” e “trocar tiros” com Bruno Pereira.

O indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista Dom PhillipsArquivo pessoal

As buscas começaram na segunda-feira (6/6)Divulgação

Bruno é considerado um dos indigenistas mais experiente da FunaiDivulgação/Funai

Dom Phillips está trabalhando em um livro sobre o meio ambiente e, antes de desaparecer, realizar entrevistasRedes sociais/reprodução

O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do casoErlon Rodrigues/PC-AM

A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o PeruArte/Metrópoles

Alvo da cobiça de garimpeiros, o Vale do Javari é usado como rota para tráfico de cocaína Adam Mol/Funai/Reprodução

O Itamaraty tomou conhecimento de que o governo, “com grande preocupação”, do caso e que tem atuado para definir o que tomou conhecimento

Dom Phillips é colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e mora em SalvadorTwitter/Reprodução

PF já apreendeu dois pescadores suspeitos de participar no desaparecimentoReprodução/Redes sociais

Governo afirmou que faz buscas meio aéreo, marítimo e terrestre”Reprodução/Redes sociais

Militares das Forças Armadas fazem buscas na região amazônica desde segunda-feira (6/6)Reprodução/Redes sociais
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Segundo a testemunha, após Bruno e Dom deixarem a comunidade, um colega de Pelado foi visto em seu barco com o motor ligado, à espera do amigo. De acordo com o terceiro relato, também havia uma pessoa deitada na viagem, perto do local onde uma dupla ocorrida.
Pelado teria sido visto novamente no barco, abaixo do rio Itaquí, com outras quatro pessoas. O veículo em alta velocidade. Segundo a Testemunha, “não resta” de que Pelado e comparsas seguiram a viagem de Bruno e Dom para “fazer algo de ruim”.
O relato da testemunha coincide com as investigações da Polícia Militar do estado. UMA corporação prendeu Pelado e agentes afirmaram que a lancha foi vista perseguindo o barco de Bruno e Dom.
Testemunhas afirmaram policiais que o barco do suspeito, apreendido pelos investigadores, partiu em alta velocidade atrás da embarcação em que Bruno Pereira e Dom Philips estavam.
Segundo informações, o indigenista tinha uma visita agendada com o líder comunitário da região apelidado “Churrasco”, tio de Amarildo da Costa de Oliveira. A reunião tinha como objetivo tratar do trabalho conjunto entre os ribeirinhos e indígenas na vigilância do território.
Churrasco foi declarado na segunda-feira (6/6) prestar esclarecimentos à polícia na condição de testemunha. Amarildo da Costa de Oliveira prestou novo depoimento à polícia na quarta-feira (8/6).
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