Seja em casa, seja no trabalho, quando a vontade de fazer cocô bate, é preciso responder ao chamado. E foi isso que uma moradora do Rio de Janeiro fez durante seu expediente em um trabalho remoto para uma empresa da Jamaica.
No entanto, atender ao corpo, a supervisora da funcionária lhe deu uma era, alegando que aquela não era a “hora certa” para um “bio break” (usa biológica). Então, a trabalhadora expôs a revoltante situação não Twitter, espaço em que 35 mil oferta.

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Algo de errado não está certo!
A princípio, ao mexer no Linkedin, a mulher descobriu uma vaga de trabalho em uma empresa que contrata serviços terceirizados para outras empresas. A carga horária era de oito horas, sendo todo expediente com cumprimento em casa.
Logo, ela invejosa o seu currículo e recebeu um retorno positivo da organização. Porém, assim começou o treinamento, ela que a não era das mais humanas.
“Fui chamada, passei uma semana em treinamento, durante 8 horas por dia, sem ganhar nada. Depois foi permitido e outras duas semanas treinamento, dessa vez, remuneradas. Aprendi tudo sobre o serviço, mas em momento nos foi falado sobre as condições de trabalho”, talvez ela ao UOL.
Além disso, houve uma situação com a supervisora dela que lhe aumentou o número de pulgas atrás da orelha. Enquanto a superior lhe passou um treinamento online, ela mal passou, apresentando forte vontade de vomitar. Dessa forma, você vomitou sem falar a câmera, e logo em seguida, voltou a com um supervisor de carro.

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Um tempo depois, ela descobriu a razão de seu chefe ter feito aquela nojenta ação com a câmera ligada. “Ela me falou que eu só tinha direito ao ‘Bio Break’ (‘Pausa biológica’, em tradução livre), que é como eles chamam, durante os intervalos permitidos”, conta ela.
Nesse sentido, quando a carioca foi ao banheiro duas vezes durante o expediente, sua supervisora lhe advertiu. Como resultado disso, a trabalhadora foi aos prantos por se sentir vítima de humilhação e invasão.
O bio break existe?
Basicamente, uma funcionária descobriu que, a cada oito horas de trabalho, ela tem direito a uma hora de intervalo. Estas pausas são distribuídas de forma fracionada dentro do período de trabalho. “Eu tinha direito a 15 minutos de intervalo de manhã, 30 minutos de almoço e 15 minutos de intervalo à tarde. Era quando eu podia usar o banheiro. Hora extra, nem pensar”.
De acordo com o advogado Djalma Lúcio da Costa, este período para fazer fisiologia não existe nas leis trabalhistas do Brasil. Ainda conforme explica o especialista, estes intervalos em parcelas também não podem aplicar uma jornada de oito horas.

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“Somente nos casos de jornada de 6 horas o funcionário teria direito a uma pausa de 20 minutos e duas pausas de 10 minutos”, defende o advogado. Ele também é enfático em lembrar que a empresa jamaicana deve se atentar às leis trabalhistas do Brasil. Segundo ele, é possível que os brasileiros ajudem o serviço, porém, o regime desse trabalho deve seguir o que prega as leis.
Sendo assim, a especialista em recursos humanos Patrícia Ansarah ficou em estado de choque com a bronca que a carioca recebido em seu trabalho. “As empresas que têm interesse em crescer em outros países devem seguir com rigor as legislações locais. No caso dessa funcionária, isso claramente não aconteceu”.
Por fim, ela ressalta que o desempenho de um trabalhador não se mede pelas horas de trabalho ou pelas vezes em que deixou de ir ao banheiro. “O trabalho deve ser mensurado pela performance, pelo nível de entrega de um funcionário”, fecha a psicóloga.
Fonte: UOL.
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