O 5G está em processo de instalação no Brasil. Muitos usuários esbarraram nos últimos tempos com o indicador do “5G” no celular, mas trata-se do 5G DSS, uma tecnologia da conexão que não traz todo o potencial nova. Ainda assim, o apelidado de 5Gzinho traz benefícios aos consumidoresque consegue mais que o dobro da média de 5G.
É o que mostra um relatório divulgado pela consultoria Sinal aberto, especializada em telecomunicações, nesta quinta-feira. Donos de smartphone compatíveis com 5G padrão acesso à taxa de download média de 51,7 Mb/s (Megabits por segundo, o famoso mega), mais que o dobro da velocidade média do 4G atual.
Apps de velocímetro fazem sucesso na internet — Foto: Carolina Ochsendorf/TechTudo
Uma análise da Sinal aberto reconhece um “acesso limitado” ao 5G DSS em território nacional. Claro, TIM e Vivo adotam o recurso desde 2021 para tentar melhorar a experiência de acesso à internet móvel. Inicialmente estava disponível nos bairros nobres das principais capitais.
Apesar da propiciada pelo 5Gzinho, ainda assim o Brasil fica atrás de outros 41 mercados analisados pela consultoria. Neles, o salto médio de velocidade foi de 4,7 vezes em relação ao 4G.
O LEILÃO DO 5G foi concluído no ano passado. Todas as grandes operadoras e algumas teles regionais adquirem o direito de usar o todas as operadoras chamado 5Gzão, que requer uma infraestrutura completamente nova. O ganho de velocidade beira 100 vezes em condições laboratoriais.
A título de comparação, o 5G nos Estados Unidos às vezes alcança a faixa de 600 Mb/s, algo comparável ao que se com fibra ótica no Brasil.
O projeto do 5G brasileiro fornecer uma série de implementações de longo prazo. Capitais e Distrito Federal devem ter antenas preparadas até setembro deste ano, após um atraso de dois meses ser aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações. Cada antena deverá atender inicialmente a um público de 100 mil pessoas.
O foco nas capitais vai até 2025. A partir daí, a Anatel estipula que cidades menores devem receber a cobertura do 5G num processo escalonado que vai até 31 de julho de 2029quando uma internet móvel de quinta geração deve estar em 100% das cidades com mais de 30 mil habitantes.
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