As vendas para o Dia dos Namorados deste ano devem alcançar R$ 2,49 bilhões, de 2,6%, descontada da queda dos dados, na comparação com o resultado da mesma em 2021, que chegou a R$ 2,56 bilhões . Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens e Turismo NC e mostram o efeito da execução (C), que atinge diversos produtos e relacionados ao período.
O movimento financeiro estimado deve ser semelhante ao de 2019, ano em que as vendas do varejo atingiram R$ 2,47 bilhões. No ano seguinte (2020), o setor registrado queda histórica de 21,5% na comparação com o ano anterior, com movimentação de R$ 1,94 bilhão. Em 2021, houve avanço de 32,2% em relação ao ano anterior, com recuperação nas vendas Dia dos Namorados.
“De 2011 a 2015, o varejo faturou mais do que fatura hoje”, disse à Agência Brasil o economista da CNC Fabio Bentes. “A diferença em relação ao período está associada ao baixo da economia depois de 2016”. Como exemplo, Bentes citou o desempenho efetivo do mercado de trabalho que teve queda real de 6,3% no trimestre encerrado em abril deste ano, comparativamente ao mesmo período do ano passado.
“É inflação? É. Mas também é essa pressão que a taxa de desemprego coloca no ganho real do trabalho. E uma taxa de desemprego de dois dígitos, de 10,5%, acaba desfavorecendo os reajustes reais no rendimento do trabalho”. Bentes destacou que esta é a maior dos últimos dez anos. A taxa de 10,5% foi apurada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Cesta
A CNC observou que os preços de bens e serviços associados ao Dia dos namorados devem estar, em média, 10,7% mais altos do que no mesmo período do ano passado. Se tal pedido, a maior levantamento do preço médio desses itens o levantamento feito pela CNC em 20 em 2013.
Na cesta de 20 produtos e serviços pesquisada pela CNC, apenas um item (casa noturna) apresentou deflação de 5,9%. Todos os demais preços estão mais altos do que no ano passado. “Na maior parte dos casos, a documentação é de dois dígitos”. Fabio Bentes ,destacou entre as maiores altas, pacotes turísticos (21%), roupas masculinas (20,6%), flores naturais (19,4%) e artigos de maquiagem (18,4%).
Segundo o economista, a inflação está sendo o principal problema do varejo neste ano e acabando com os principais condicionantes do varejo, como o rendimento do trabalho.
“Reflete cesta de produtos e serviços um grau de difusão elevado como se vê no Índice de Amplo (IPA) que, nos últimos cinco meses, está com uma taxa de consumo tão alta, ou de preços, quase 75% , o que é muita coisa. É a inflação de energia, de alimentos chegando em todos os itens pesquisados pelo IPCA.”
Setores
Destaque das vendas associadas ao Dia dos Namorados, o segmento de vestuário, calçados e acessórios devem movimentar R$ 1.049 bilhões. “É ali que o consumidor vai encontrar uma lembrança, que já está virando clichê das datas comemorativas”, disse Bentes. Apesar de representar 42% do total, o setor tende a registrar uma perda de 3,8% em relação ao ano passado.
9 milhões de vendas retração de 2,% do segmento de domésticas e eletroeletrônicos, que deve responder38%6, somando R$5. Em contrapartida, o único que pode ter o produto vendido, em 7,4%, é o único item de farmácias, perfumarias e cosméticos. Este setor deve ficar com pouco de tudo que vai alcançar mais dinheiro.
Em termos regionais, São Paulo (R$ 919,9 milhões), Minas Gerais (R$ 265 milhões, Rio Grande do Sul (R$ 203, milhões) responderão por mais da metade (56%) da movimentação financeira nacional com um dado, estima-se um CNC.
O Dia dos Namorados é a data comemorativa mais importante do varejo, em termos de movimentação financeira, lembrada a CNC.
Original de Agência Brasil
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