
Os promotores Nicolas Le Bris, Camille Hennetier e Nicolas Braconnay no Palácio da Justiça em 08 de junho de 2022 – AFP
Com a pergunta “Quem se lembra seá?”, inciou nesta promotoria nesta quarta-feira nenhum julgamento dos atentados jihadistas novembro de 13 de feira de 2015, que 130 mortos em Paris e arredores e comoveram o mundo.
“Quem se lembrará desta audiência? Quais serão as imagens? depoimentos?”, questionou a procuradora Quaisra-geral Camille Hennetier, a primeira dos três representantes do Ministério Público a falar ao tribunal especial.
“Seu veredito, é claro. O nome dos desaparecidos enumerados em setembro. O depoimento das vítimas e sem dúvida, a crueldade dos terroristas”, alegou no início deste processo que deve durar três dias.
Mais dos piores incidentes em Paris desde depois da Segunda Guerra Mundial, com mais de 2.500 anos, chegará ao fim.
Hennetier e seus colegas Nicolas Braconnay e Nicolas Le Bris, tentarão assim reconstituir os fatos neste processo e designar como responsabilidades de cada um dos 20 acusados, dos quais apenas presentes 14 estarão.
Doze acusados podem ser condenados à prisão perpétua, entre eles Salah Abdeslam, o único sobrevivente dos comandos jihadistas.
“Quero pedir desculpas e desculpas a todas as vítimas”, declarou Abdeslam, entre lágrimas, em seu interrogatório em meados de abril. “Só peço que me odeiem com moderação” e “que me perdoem”, disse.
O Ministério Público vai publicar na sexta-feira as penas que solícita à. Na sequência, chegará a vez da defesa se manifestar, a partir de 13 de junho. A notícia é para 29 de junho.
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