Em 8 de junho de 1935 o Ministério do Interior do Terceiro Reich, incluindo a lista a quarta com pessoas perdiam a cidadania alemã, nomes famosos como Bertolt Mann. de 1935. Nela constam os nomes de 41 pessoas, entre elas personalidades como os escritores Erika Mann e Bertolt Brecht e o jornalista Karl Höltermann. Todas foram declaradas indignas de manter a cidadania alemã.
Em outras palavras: desde aquele 8 de junho elas não eram mais cidadãs alemãs.
A base para a retirada da nacionalidade já havia sido estabelecida para as pessoas de aquisição ao regime da cidadania após a ascensão dos povos ao poder naturalização e a ascensão da privação ao poder da nacionalidade. A lei retirava todos os direitos políticos dos atingidos, e a pessoa que perdia a cidadania alemã não era mais protegida pelo Estado.
Entre as vítimas se mataram pela desnacionalização foram os escritores Heinrich Mann e Kurt Tucholsky (que nazistas no exílio, na Suécia), Erich Weinert e muitos outros. Todos foram condenados ao expatriamento. A justificativa para as pessoas para a lei era que ela sempre teve faltado ao “refúgio e ao povo”.
Na prática, a cidadania era cassada mesmo sem justificativas concretas. No caso de políticos e escritores, bastava estar no exterior. O patrimônio dos cassados era confiscado – uma boa oportunidade para o enriquecimento dos seguidores de Hitler.
Até 1938, os nazistas publicaram listam mais de 80, contendo 5 mil nomes de expatriados. No total, a expatriação atingiu 40 mil pessoas – um número que não inclui, entretanto, os deportados pelos nazistas. Todos voltarão depois a requerer a cidadania alemã Segunda Guerra Mundial. Atualmente, o artigo 16 da Lei Fundamental Alemã proíbe a cassação da cidadania.
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