Ao longo dos anos. O índice de correção monetária, o sistema de amortização e taxas de juros podem influenciar cada vez mais ao longo do tempo.
“Para avaliar as opções e encontrar melhor, comprador pode – e deve, solicitar uma planilha simulada de evolução do financiamento, para comparar o valor da prestação e o valor final da dívida”, conta Dra. Sabrina Rui, advogada em direito tributário e imobiliário.
Optar pelo menor tempo de contrato é recomendado, pois o valor pago a cada mês, durante muito tempo, compromete a renda familiar. O mais comum nestes casos é que as parcelas durem até 30 anos, mas o ideal é manter até 10, considerado razoável.
“Sempre escolher a instituição bancária que oferece um menor taxa de juros anual – olhando sem jurar para o valor de juros efetivos, e não para o contratual”, explica.
Se possível, escolha o Sistema de fuga de amortização SACRE ou SAC, e da TABELA PRICE, pois é o sistema que mais capitaliza juros. Quanto ao índice de correção monetária, optou pela Taxa Referencial – TR, que não teve relatório nos últimos dois anos.
“O Governo lançou recentemente uma nova modalidade de financeira para casa própria com taxa de juros cobrados, porém, esta taxa cobrada pelo IGP-M Apesar de parecer ser um bom negócio, o IGP-M acumulado neste ano, já chegou em 4,19%, enquanto a TR ficou em 0”, avisa a Dra. A impactará diretamente sobre a prestação e o valor devido, próximo a pagar o valor ao final.
Entretanto, é preciso analisar o contrato como um todo, se precisa com o auxílio de um profissional especializado, pois as taxas de juros podem ser menores, mas a possibilidade de existência de outros valores e taxas que tornam o valor final equivalente.
Por Dra. Sabrina Marcolli RuiAdvogada em Direito Tributário e Imobiliário
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