
WASHINGTON (Reuters) – O presidente do Banco Mundial, David Malpass, defendeu nesta terça-feira o trabalho do banco sobre as mudanças climáticas e disse que autoridades do Tesouro dos Estados Unidos têm “apoiado de forma esmagadora” o banco e seus funcionários em público e privado nos últimos meses.
Malpass contrariou uma reportagem de fim de semana no Financial Times que dizia que a liderança do Banco Mundial estava sendo criticada pelo governo Biden para intensificar seus esforços de mudança climática, dizendo que o artigo se baseava em informações desatualizadas.
“É baseado em uma carta enviada ao Banco Mundial por um secretário adjunto do Tesouro dos EUA, mas foi enviada em março, então é uma notícia muito velha. em público e em privado”, disse ele a repórteres.
Malpass fez as observações inesperadas durante uma coletiva de imprensa sobre a nova previsão econômica global do banco, expressando sua frustração com o artigo do FT e dizendo que “não faz sentido”.
Ele disse que os gastos climáticos do Banco Mundial cresceram rapidamente e agora estão em um nível recorde.
Malpass, que foi nomeado pelo ex-presidente Donald Trump, ocupou o cargo por apenas três anos do mandato de cinco anos. Ele e o banco enfrentaram críticas de ativistas climáticos por não fazerem o suficiente para lidar com as mudanças climáticas.
Um funcionário do Tesouro disse que os Estados Unidos, o maior acionista do Banco Mundial, apreciaram as medidas que o banco tomou em 2021 para avançar nas ambições climáticas, incluindo o lançamento de seu plano de ação climática, mas estão buscando mais progresso em 2022.
“Enquanto o Banco Mundial e os MDBs (bancos multilaterais de desenvolvimento) fizeram progressos substantivos em atender aos pedidos da secretária (Janet) Yellen, o Tesouro continuou a deixar claro que existem lacunas específicas e espaço para maior ambição climática”, disse o funcionário.
“Vamos permanecer vigilantes tanto no monitoramento do progresso quanto no trabalho com os MDBs para aumentar suas ambições e impactos climáticos”.
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