O Brasil abriu quase 200 mil novas vagas de emprego formal em abril, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)divulgados nesta segunda-feira (6), pelo Ministério do Trabalho. O número é maior do que foi registrado em abril do ano passado (89,5), e o otimismo do governo para os próximos meses é grande.
“Acho que não tá longe da realidade a gente pensar num número próximo entre um milhão e meio e dois milhões de empregos. Seguramente, já nos próximos anos esse número gerará o maior estoque de meses formais da história do país”, afirma Bruno Dalcomo, secretário-executivo do Ministério do Trabalho.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem hoje 96,5 milhões de pessoas ocupadas, considerando também os informais. É o maior número da série histórica iniciada em 2012.
A reação do mercado de trabalho, depois da crise causada pela pandemia, é uma boa notícia o governo federal e para o projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“A pessoa não estar desempregada aumentar a autoestima. E se tem pior alguém na família desempregada, a sensação de que a família tem é a economiaou da última eleição. Então, o que estava prestes a ser eleito estava muito como ele estava praticamente quaro anos atrás, se estava melhor ou se pior”, declara Marcelo Kfoury, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Por outro lado, à sombra da economia, a inflação continua crescendo e não dá sinais melhora. As estimativas do mercado pioraram mais uma vez. O Focus, divulgado hoje pelo Banco Central (BC)mostrou que a expectativa é quase de um IPCA9% (8,899%, consumindo o poder de compra dos brasileiros e dando munição) aos aparelhos de Bolsonaro.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não poupa críticas ao governo federal por conta do aumento da inflação. A política prévia do plano de governo petista diz a política econômica vigente é a principal responsável pela decomposição das condições da vida da população.
Para o economista Paulo Roberto Feldmann, coordenador de projetos da FIA Business School, a impressão da renda, causada pela disparada dos preços, deve ter mais na balança das escolhas do eleitor em outubro.
“Dois anos, três anos, atrás do desemprego estava quase 13%, caiu pra 10,5%. Ótimo, mas a renda média do brasileiro caiu muito. Isso tudo gera um caldeirão muito ruim para o governo porque gera uma insatisfação grande na população”.
Diante da alta de preços, o ministro da Economia Paulo Guedes está no alvo da oposição e até mesmo de uma ala do governo que se incomoda com o estilo liberal e de forte controle de gastos do ministro da economia. Mas a pressão não incomoda o presidente. Em entrevista ao canal Agro Mais, Bolsonaro garantiu a Guedes num eventual segundo mandato.
“Com toda certeza, sim. Depende dele. Eu vejo ele de vez em quando cansado, o que é natural. É um ministro que no passado era muito trocado na economia. De vez em quando, eles querem que eu troque ele, entre alguns, para resolver alguns assuntos, mas que eu queira resolver com eles, dentro da mesma semelhança que nós mesmos, alguns e nós temos que lutar.”
Debate
UMA CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será realizado em agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.
Veja os possíveis candidatos à Presidência da República em 2022
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Jair Bolsonaro (PL) é o atual presidente da República e deve concorrer à reeleição. Veja todos os pré-candidatos à presidência nas pré-2022
Crédito: Alan Santos/PR
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Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, governador do país entre 2003 e 2010 e é o pré-candidato do PT à Presidência
Crédito: ESTADÃO CONTEÚDO
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Ciro Gomes, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional, pré-candidato à Presidência pelo PDT
Crédito: LUCAS MARTINS/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Simone Tebet cumpriu o primeiro mandatário como senadora por Mato Grosso do Sul e foi anunciada como pré-candidata do MDB à Presidência
Crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado
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Luciano Bivar é presidente da União Brasil e foi anunciado como pré-candidato do partido à presidência; deputado federal já comandava o PSL antes da fusão com o DEM
Crédito: Michel Jesus/Câmara dos Deputados
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Luiz Felipe d’Avila, pré-candidato do partido Novo à Presidência da República
Crédito: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
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André Janones, atualmente é deputado federal por Minas Gerais, é o pré-candidato à presidência pelo partido Avante
Crédito: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Eymael, pré-candidato à Presidência pelo DC; ele já concorreu nas eleições presidenciais em 198, 2006, 2010, 2014 e 2018, semper pelo mesmo partido
Crédito: Divulgação/Facebook Eymael
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Vera Lúcia é pré-candidata à Presidência da República pelo PSTU
Crédito: Romerito Pontes/Divulgação
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Leonardo Péricles pré-candidato à Presidência, nas Unidades Populares 2022 (UP)
Crédito: Manuelle Coelho/Divulgação/14.nov.2021
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Sofia Manzano, pré-candidata do PCB à Presidência nas eleições 2022
Crédito: Divulgação
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Pablo Marçal, pré-candidato à Presidência pelos Prós. Ele é empresário e se filiou ao partido no fim de março de 2022
Crédito: Divugação
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