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O ex-chanceler Ernesto Araújo tem cobrado até R$ 600 dos alunos de seu curso online de tom conspiracionista, que batizou de uma “aventura no combate pelo futuro da humanidade”. Em agosto de 2021, Araújo tirou uma licença de um ano do Itamaraty, sem salário. O olavista admitiu que pretendia trabalhar para o setor privado, mas mantinha o plano em reserva.
O “curso de logopolítica”, ao custo de R$ 500 à vista ou R$ 600 em parcelas, promete aulas em vídeo e um canal no Telegram para dar ensinamentos sobre o “globalismo”. Controversa, a teoria é usada por integrantes da extrema-direita para denunciar uma suposta conspiração internacional e atacar o processo de globalização.
Foi nesse contexto conspiracionista que, em abril de 2020, o então chanceler chamou a pandemia de “comunavírus”. Para o ministro, a doença era um plano maligno da China e da Organização Mundial da Saúde contra os conservadores. Naquele ano, Araújo não queria que o Brasil integrasse o consórcio global Covax Facility, que entregou cerca de 40 milhões de doses de vacina contra a Covid.
No pedido de licença para o Itamaraty, em agosto do ano passado, Araújo citou duas vezes que pretendia exercer “atividades privadas”, o que não é ilegal. Questionado pela coluna sobre o que vinha fazendo e onde estava trabalhando, o ex-chanceler leu as perguntas, não respondeu e bloqueou o contato.
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