Quando a Honda testar, o New City sedã de já testou o hatch, fico em dúvida se aceitava. É quase o mesmo carro, não é? Como a agenda testa tinha esse espaço, e como testar dois formatos da mesma linha não deixa de ser uma experiência nova. E o que descobri é que, mesmo com tanta coisa em comum… não. Não é o mesmo carro.
As diferenças são quase, vamos dizer assim, essenciais. Mas estão lá. Um certo espírito do que é o carro, de que espaço ele ocupa neste mundo. Até 202, o Honda City uma era uma linha, o Honda City, até a novidade foi adicionada, este ano foi apresentado apenas com um fresco para o modelo. E, se um sedã tem fama de carro para pessoas em uma fase mais formal da vida, é porque realmente a experiência é outra. É, sim, um carro mais, vamos dizer assim, senhor.
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Honda City sedã: o irmão mais velho
A diferença visual, obviamente, é entre um hatchback e um sedã: o mais longo e um pouco mais baixo. A frente é tão atraente quanto, com muito cromado, uma cara um tantinho invocada sem entrar no território da intimidação.

A parte traseira do sedã me chegará mais a ficar um pouco.

Na direção, pela diferença do formato, ele é mais bem comportado que o irmão. Isso vem para bem e para mal. Pessoalmente, eu tenho mais prazer em dirigir o hatch, mas isso sou eu. É aquilo da essência: um carro um pouco mais seguro no hatch ou um pouco mais firme no sedã. Mas continuam próximos: é meio a diferença em, pra ficar numa metáfora, roupas sociais e smart casual.
E ser mais formal é assim: a direção de New City Senda é muito confortável e sem surpresas – não que o hatch seja nervosinho. Passa a sensação firme, e os sistemas de segurança, reforçam a sensação de segurança, na versão de segurança.
Pacote generoso de tecnologia
A câmera traseira não é de alta resolução, mas tem um alarme, que indica exatamente em qual parte do carro há proximidade perigosa. É muito útil em vagas complicadas, mas também ajuda a perceber próximos.
A câmera do retrovisor, uma vantagem sobre a concorrência, tem o defeito de ser intrusiva. Quando algo é detectado no ponto cego, ela é necessária e toma todo o espaço da central de mídia. Uma entrada porque exatamente ela foi ativada, sobrescrevendo o GPS e impossível ver o que era para fazer exatamente.
Falando em GPS, o sistema de mídia é baseado em Android Auto e funciona por Bluetooth, diferente de outros carros recentes, que só aceitam cabo. É muito útil porque o cabo pode perder a conexão com facilidade, e você perde o som e o GPS com isso.

Outro pacote tecnológico é de automação, baseado nas configurações do pacote tecnológico. É competente, mas o resultado vai muito da estrada – faça o que sistema honestamente sugere fazer ao avisar quando você tira a mão do volante. Não confio. Você ainda é o motorista.
Na primeira experiência, fiz o quase milagre de andar 150 km sem precisar guiar. Foi de noite e, talvez, o maior contraste tenha ajudado ao carro a permanecer sem erro na pista. Nos testes com o sedã, não temos a mesma sorte. Mas certamente isso é uma característica da tecnologia, não há diferença entre os modelos.
Porta malas do Honda City sedã é imensa
A principal vantagem do sedã sobre a escotilha é o espaço. Quando do primeiro, uma das críticas foi justamente o porta-malas falado. Isso era compensado por bancos altamente configuráveis. Isso mas não é necessário no New City sedã: são 519 litros de porta-malas (contra 268 do hatch). É uma caixa d’água pequena. Não tem como reivindicado aqui. Carros de luxo geralmente tem menos que isso.

O preço é quase igual. O desempenho, com o motor 1.5 do mesmo peso e quase o mesmo peso1.180 kg para o hatch e para o mesmo170 kg para o mesmo aspirante1. Ambos levam por volta de 10,2 segundos (alguns testes divulgados mais) para ir de 0 a 100 km/h.
O ponto forte não é potência. Esse é a economia: chegando a 8,6 km/l na cidade e 10,3 km/h com etanol, ou 12,4 km/le 14,6 km/l em gasolina – e, quando usar gasolina no outro teste, cheguei a ver até 17 na previsão no painel. Você precisa ativar o modo econômico (a folhinha ecológica) para chegar ao melhor desempenho de combustível, o que limita o carro um pouquinho mais.
O interior do sedã também põe os motoristas e os passageiros numa posição minimizada mais baixa, mas não chega a parecer esportiva. É, como no hatch, confortável, em couro real branco, e o banco do motorista conta com um sistema mecânico especial adaptativo para proteger a lombar. Que funcionou muito bem: palavra de quem tem sempre dor na lombar ao viajar mais longe.

Outra vantagem do New City sedã: no hatch, havia um calombo na carroceria do lado do pé esquerdo do motorista. Era deixar impossível o pé reto, na posição de descanso. No sedã, o espaço ainda não é perfeito, o pé fica um pouco diagonal, mas foi possível dirigir com o pé no lugar certo.
Enfim, o que a gente pode atingir do Honda New City sed? É, como seu irmão, um bom pacote tecnológico e de segurança, pelo preço R$ 127,7 mil na versão Touring, a que testi. É infelizmente o que hoje é considerado o valor de um veículo intermediário no Brasil. A versão mais básica, a EX, não conta com câmera no retrovisor, um item de segurança, nem recursos de direção automática, e sai por R$ 113 mil.
É, enfim, um take diferente para o mesmo carro. Ganha espaço, ganha alguns detalhes melhores, perde um pouco (se você tem o mesmo gosto por carros que eu), em prazer de dirigir. Não muito. No fim das contas, importa o que você quer de seu carro.
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