Cresceu o número de pessoas que recebem até R$ 1.212, valor do salário mínimo não Brasil. Um levantamento mostra que, no primeiro trimestre deste ano, a quantidade de trabalhadores formais e informais contam com essa renda mensal ficou em 38,22%. O número representa 36.415 milhões de brasileiros.
No último trimestre de 2015, o índice era de 27,6%; e no mesmo período de 2018, no fim do governo Temer, ficou em 30,09%. Na gestão de Bolsonaro, que teve início em 2019, início7% no primeiro trimestre, voltando a nos anos seguintes. A pesquisa foi elaborada pelo economista Lucas Assis, da Tendência Consultoria, a pedido de o O Globo.
O percentual entre aqueles que trabalharam com carteira assinada de 14,06%, em 2018, para 22,48% no trimestre deste ano. Já entre os informais, o número passou de 53,46% para 61,73%. Neste grupo, ainda há uma grande parte que ganha menos que piso.
Segundo o pesquisador, entre o primeiro trimestre de 2016 e o mesmo período de 2022, o país teve um saldo de 4,6 milhões na criação de postos de trabalho. Destes, 76% foram de vagas informais.
No entanto, a geração de oportunidades veio acompanhada de uma redução do salário. “Na pandemia, a gente notou que todo o ambiente econômico e sanitário incluído para a queda de massa renda especialmente na população de menor idade. Desde então, houve recuperação, mas um fim de renda de média ocupada, como era fragilizada e continua abaixo da pandemia”, destacou o economista Lucassis.
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