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Operando a cerca de US$ 26 o MMbtu (ou um milhão de Unidades Térmicas Britânicas) ou US$ 150 o barril equivalente, o gás natural europeu tem a honra duvidosa de ser a fonte de energia mais cara do mundo, destaca o Bank of America.
Ainda assim, os níveis de armazenamento de gás natural na Europa estão se normalizando, pois a destruição da demanda e o aumento da oferta reduziram o déficit de armazenamento em cerca de 75%, aponta o banco. “Como resultado, agora esperamos que o armazenamento no noroeste europeu atinja um pico de 59 Bcm [bilhões de metros cúbicos], 1 Bcm acima da média de 5 anos”, apontam os estrategistas do banco.
Ainda assim, avalia o banco americano, é improvável que qualquer queda nos preços dure, à medida que Vladimir Putin, presidente da Rússia, importante exportador da commodity, entra em ação. Além disso, à medida que as estações mais frias do ano comecem a chegar, o alerta deve voltar para o mercado.
Parte do reequilíbrio no mercado de gás europeu veio das importações recordes de gás natural liquefeito (GNL), explica a instituição financeira americana. As exportações de gás e energia da Grã-Bretanha para a Europa Continental aceleraram e agora estão perto dos níveis máximos, avalia.
Porém, a segurança do fornecimento de energia continua sendo um grande risco e deve sustentar os preços, mesmo que os fluxos de gás tenham continuado até agora, apesar do impasse de suspensão venda de gás pela Rússia para alguns países por conta do não-pagamento em rublos exigido pelo país. “Do lado positivo, a produção da Noruega está na máxima em 5 anos e a produção do Reino Unido se recuperou”, apontam.
Para o BofA, apesar de alguns dados positivos, o racionamento de demanda pode voltar com força total. Os preços elevados ajudaram a corrigir parcialmente os problemas de abastecimento de gás natural da Europa por enquanto, assim como o aumento de produção em alguns lugares. Contudo, o papel da demanda no reequilíbrio do mercado europeu de gás natural também tem sido muito importante.
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O banco destaca que há um aumento do uso do carvão térmico, enquanto a destruição da demanda industrial tem sido um fator crucial para ajudar a reduzir a busca por gás na Europa.
Neste sentido, o aperto no mercado de gás natural com a alta da procura por aquecimento no próximo inverno pode forçar um maior racionamento de energia, resultando em danos duradouros à economia europeia. “É improvável que a maior fraqueza dos preços durante o verão nos preços do gás europeu dure”, avalia. Assim, o continente permanece exposto a um potencial déficit no fornecimento de gás natural russo nos próximos meses.
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