
TÓQUIO (Reuters) – O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, está inclinado a participar de uma cúpula de líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no final de junho para estimular a coordenação com o Ocidente sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, informou a Kyodo News, citando fontes governamentais não identificadas. .
A medida marcaria uma postura incomumente agressiva para um líder japonês, embora Kishida tenha repetidamente condenado a Rússia pelo que descreveu como um “crime de guerra” contra a Ucrânia.
Moscou chamou sua ação de operação especial.
No passado, os líderes japoneses mantiveram uma linha cuidadosa em suas relações com a Rússia, já que os dois países discutiram disputas territoriais de décadas.
Um porta-voz do governo disse que as autoridades não poderão comentar o relatório da Kyodo antes de segunda-feira.
A cúpula da Otan acontece de 29 a 30 de junho na capital espanhola Madri, o que provavelmente se sobrepõe à campanha antes das eleições no Japão marcadas para 10 de julho.
Kishida tomará uma decisão final mais tarde, levando em conta a situação política antes das eleições para a câmara alta, disseram as fontes do governo ao Kyodo.
A OTAN convidou o Japão para a cúpula, juntamente com a Austrália, Nova Zelândia e Coréia do Sul como seus parceiros na região da Ásia-Pacífico.
A presença de Kishida na cúpula seria bem-vinda como uma forte mensagem de solidariedade internacional na crise da Ucrânia, disseram as fontes ao Kyodo.
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