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A varíola dos macacos, um tipo de doença infecciosa que era considerada extremamente rara e endêmica apenas em alguns países africanos, começou a chamar atenção da comunidade científica em maio deste ano, quando se espalhou pelo mundo.
Desde então, os pesquisadores analisam os motivos que teriam provocado o surto atual da doença e alguns mistérios sobre o assunto ainda não foram solucionados.
O vírus atual, que se disseminou pelos países europeus, tem 47 mutações em relação à versão predominante na África. Os cientistas ainda não descobriram se isso deixou o patógeno mais transmissível ou não.
As agências de saúde também notaram que a maioria das pessoas que teve a doença no surto europeu são homens que fazem sexo com homens. No entanto, não foi possível confirmar que o contágio entre eles ocorreu por fluídos sexuais. O que se sabe, até então, é que a infecção é transmitida por meio de qualquer contato próximo, principalmente, com a pele.
Varíola dos macacos: o que se sabe até agora sobre a doença

Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africanoGetty Images

A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiraçãoLucas Ninno/ Getty Images

Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), “qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados”Roos Koole/ Getty Images

Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na históriaseng chye teo/ Getty Images

Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caemWong Yu Liang / EyeEm/ Getty Images

O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 diasMelina Mara/The Washington Post via Getty Images

Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação. Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizadosNatalia Gdovskaia/ Getty Images

Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixoROGER HARRIS/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images

Na Europa, os casos já ultrapassam 50. Os países com maior número de diagnósticos são Portugal (20), Espanha (23) e Reino Unido (7), de acordo com a agência de notícias AFP. Os EUA também confirmaram um paciente com a doençammpile/ Getty Images
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