
Com US$ 10 trilhões sob gestão, um Pedra Preta (PRETO34) anunciou recentemente que vai um menor número de propostas climáticas este ano em relação a 2021.
A notícia, vista com reticência num momento, na verdade demonstra o primeiro compromisso da instituição financeira com o ESG e tem muito a ensinar aos gerentes das empresas.
De acordo com o relatório longo da BlackRock Investment Stewardship (BIS), a busca é focada em propostas que tenham maior transparência nas informações que demonstrem os riscos e oportunidades aos quais estão expostos no prazo.
Esta postura gestão está com a estratégia de valor aos investidores e projetos de criação não socioambientais precisam ser coerentes com a estratégia de sustentabilidade aos investidores e longo prazo. Isso significa dizer algo óbvio, mas que tem sido focado de lado quando a empresa apenas não marketing: no ESG, uma governança tem um papel chave.
O CEO da BlackRock, Larry Fink, já vinha regularmente se comunicando com importantes CEOs de empresas.
Em 202, ele mandou uma carta para os 400 principais executivos informando que iria retirar investimentos de US$ 400 bilhões de uma série de organizações que não iriam usar uma série de empresas vinculadas à ESG. Ó motivo? O dever de um fiduciário é preservar, ser o gestor de ativos e gerar resultados para seus investidores.
Ao tomar esta decisão, ele está reforçando o conceito ESG, pois as diferenças entre as empresas estão mascarando informações e resultados.
É o famoso lavagem verde, termo que pode ser traduzido como “lavagem verde” ou até “maquiagem verde”. Na prática, essas empresas têm o discurso correto, se declaram ambientalmente responsáveis, mas isso não passa de aparência. É um ESG falsopois nada tem de sustentável no longo prazo.
Fink essas ações continuam a atenção e orientando as ações como um trabalho mais sério. E o que tem isso a ver com o Recursos Humanos? Ora, o primeiro princípio de uma organização deve ser contratado e os colaboradores que apoiam a cultura da empresa e de seus valores.
A sustentabilidade começa a mudança de atitudes e medidas são tomadas por seres humanos. De que adianta oferecer, por exemplo, coleta seletiva, se as pessoas não o fazem?
A compreensão sobre como o ESG se encaixa na estratégia corporativa começa com o exame de duas questões. Primeiro, é preciso perguntar quais são as partes corporativas beneficiárias como partes interessadas internas e/ou externas. Em algum lugar, a empresa espera receber benefício de longo prazo em troca?
Criar desde valor e credibilidade de prazo requer uma área de recursos humanos focados no ESG (principalmente no “S”) e isso vai gerar uma definição da avaliação dos longo prazo em práticas que envolvam incentivo de todos os níveis. Não é longo se tornar ativista em excesso, mas sim financeiro que cada ação impacta também o modelo de negócios e o desempenho das empresas no prazo.
Nas palavras do próprio gestor: “não estamos propensos a empresas que não estão relacionadas à geração de valor no prazo longo aos acionistas”.
A BlackRock está dando um recado. Os investidores estão focados em busca de empresas como materiais que olham os desafios de reduzir ou eliminar a emissão de carbono.
A ideia é evitar que empresas mascarem resultados para obter, obviamente, recursos externos de acionistas. Este é um comportamento inapropriado que pode dar até resultados num primeiro momento, mas que está fadado ao fracasso no futuro. É um bom sinal que ele está dando, inclusive para o governo americanode que temos que buscar alternativas, porque da forma que está, há um retrocesso.
Ronald Bozza é sócio da BR Rating e da Bozza Soluções Estratégicas em Recursos Humanos, membro independente do Comitê de Pessoas e ESG e da Comissão de Pessoas do IBGC.
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