O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Netoe energia nesta quarta-feira (1° e energia nesta quarta) que a adoção de alternativas para alimentos combater alta inflação imposta sobre os produtos no Brasil.
Em videoconferência com instituições financeiras internacionaisCampo Neto afirmou que os dispositivos “boa” abrandarem o “custo social” da inflação sobre a população mais pobre.
Para Campos Neto, alta mundial de preços é boa por um lado, já que o Brasil se beneficia com registros na arrecadação do país pela venda de petróleo e grãos. Segundo ele, a alta na arrecadação pode ser revertida, inclusive, em ajuda à camada mais necessitada.

Presidente do Banco Central, Roberto Campos NetoDivulgação

Alta do dólar influência no aumento do preço das commodities no BrasilMarcos Santos/USP Imagens

Banco Central do BrasilFelipe Menezes/Metrópoles

O setor de alimentos e bebidas registrou alta de 2,42% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de marçoFelipe Menezes/Metrópoles

O preço de tudo, aumentouFelipe Menezes/Metrópoles
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“Temos um grande custo social. Preços de alimentos estão subindo, preço de energia está subindo e temos uma parcela mais pobre da com alguma necessidade de assistência. Transferir uma parte do choque positivo [alta de arrecadação] para resolver problemas como problemas sociais, via dispositivos pessoais”,
Ele acredita que é uma boa medida, mas que deve ser uma boa medida. “É uma solução boa, mas o problema é: uma vez que você cria os auxiliares, há o risco de tornar um gasto permanente”.
Campos Neto afirmou que, neste momento, espera os preços abaixarem conforme oferta e demanda não seria eficiente para a população.
Sem viabilidade
“Você pode ser liberal e dizer que os preços vão ditar o equilíbrio. Em algum momento do tempo, o preço vai subir, o consumo vai cair e, ao final, as pessoas se adaptarão. Isso não é viável socialmente e não é politicamente viável também”, explica.
Para o economista, não é ideal que o governo interfira no valor de produção dos produtos. “Intervimos em preços, no processo de produção de petróleo, energia, e isso resolverá o problema no curto prazo, mas desencorajará investimentos. Ao final, eu acho que o setor privado é que vai resolver o problema, e não os governos”, disse.
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