Na segunda-feira (30), a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou a Apple a prestar informações em até 72 horas sobre a segurança dos AirPods. O órgão tomou a medida após o caso de um jovem de 12 anos dos Estados Unidos que sofreu danos auditivos ao usar os fones sem fio.
A prevenção é destinada a controlar às medidas de proteção do acessório. Segundo uma nota à imprensa, a Apple deve adotar os produtos da promoção do fone, “explicando da comercialização do produto, qualidade, segurança, transparência, informação e orientação aos consumidores quanto ao processo de comercialização e comercialização regular do produto”.
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De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, “A intenção é que a empresa aja com transparência e colaboração com as autoridades nacionais e internacionais para esclarecimento imediato do caso.”
O questionamento é embasado pelo artigo 10 do Código de Defesa do Consumidor. O texto diz que o fornecedor não pode colocar no mercado produto ou serviço que apresenta alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde.
Casal processa Apple devido a falha nos AirPods
Uma notificação por parte da Senacon foi abordada pelo caso que ocorreu em 2020 nos Unidos. Na época, um casal processa a Apple depois que um AirPods Pro rompeu o tímpano de um adolescente ao emitir um alerta AMBER (sistema de alerta para crianças e adolescentes desaparecidos).
O acidente resultou em diversas complicações, incluindo perda permanente da audição no ouvido direito. No process, os pais do adolescente acusaram a Apple de produzir fones defeituosos conhecedores dos problemas existentes.
O caso aponta que o dispositivo não reduz, controla, limita ou aumenta os volumes de notificação ou alerta para níveis seguros. Além disso, a Apple não oferece formas de ajustar os sons de alerta. A ação aberta pediu pelos danos pelo. O processo está em andamento até hoje.
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Imagem: Mohd Syis Zulkipli / Shutterstock.com
