O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 2,9 pontos em maio ante abril, para 97,4 pontos, comunicado nesta quarta-feira à Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador aumentou 2,1 pontos no mês.
“A confiança empresarial sobe pelo terceiro mês seguido, consolidando a recuperação iniciada em março. Na Indústria, os índices se aproximam dos pontos 100, sugerindo a normalização da atividade, um movimento que vem sendo impulsionado por e nível maior na relação à demanda externa de equilíbrio dos estoques, enquanto nos serviços, os números da confiança mostram até a ordem, o que teria ocorrido, a segunda pandemia para trás. O resultado geral sugere que a economia vem crescendo em moderado no segundo trimestre”, avaliou Aloisio Campelo Júnior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva as informações em pesos apresentados à participação na economia dos pesquisadores investigados, com base em informações elaboradas em contadas pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas e Estatística (IBGE). De acordo com a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) cresceu 2,4 pontos em maio ante abril, para 98,1 pontos. O Índice de Expectativas (IE-E) avançou 3,7 pontos, para 98,1 pontos. “Esta é a primeira vez desde fevereiro de 2014 que ambos os indicadores estão no mesmo nível”, frisou a FGV, em nota.
Entre os grandes setores que integram o ICE, apenas a construção mostrada redução na confiança em maio, uma queda de 1,4 ponto ante março. A confiança do comércio subiu 7,4 pontos em maio ante abril, enquanto os serviços tiveram expansão de 2,1 pontos. A indústria teve poder de 2,3 pontos.
“A alta da confiança do comércio e do setor de serviços foi impulsionada pela liberação de recursos adicionais no trimestre para estímulo da demanda”, justificou a FGV. Em maio, a confiança avançou em 30 dos 49 segmentos integrantes do ICE.
A coleta do Índice de Confiança Empresarial5 e informações de 3.91 empresas dos quatro setores entre os dias 1º de maio.
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