Desde o início da invasão à Ucrânia em 24 de fevereiro236 contratos com empresas privadas VPN (rede virtual, em inglês). Os acordos somam, segundo levantamento do 10 principais VPNsque examina o banco de dados oficial de compras públicas do país, mais de 807 milhões de rublos. O valor é equivalente a aproximadamente R$ 61 milhões.
Como agências governamentais gastam em serviços de VPN para controlar a censura na internet imposta pelo próprio chefe, Vladimir Putin. Segundo os pesquisadores do Top 10 VPN, os maiores gastos se dação nas instituições legislativas (192 milhões de rublos – R$ 14,5 mi), seguidos por TI e comunicações (157,3 milhões de rublos – R$ 11,9 mi) e serviços de saúde e emergência (120,7 milhões de rublos – R$ 9,1 mi).
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“Funcionarios e empresas podem ter acesso a softwares de pesquisa para sites de comunicação internacional, publicações financeiras e empresas locais”, o diz o texto local.
Dividindo por região, instituições estatais e empresas de concessões públicas com sede em são, obviamente, como mais gastam, chegando a liberar em torno de 196 mil rublos (cerca de R$ 14,9 milhões). A região de Krasnoiarsk vem em segundo lugar, com 148,6 mil rublos (R$ 11,3 milhões), seguida pela de Tiumen, com 57,7 mil rublos (R$ 4,4 milhões) — ambas localizadas na Sibériaparte oriental da Rússia.
Contrassenso no acesso à internet une cidadãos e agentes do governo
Frequentemente, empresas e entidades utilizam VPNs para garantir estabilidade no trabalho remoto e melhorar a cibersegurança. Os ajustes da configuração por outro lado, elas podem adotar um endereço estrangeiro para o endereço IP atualizado.
É o que acontece na Rússia, em que boa parte dos cidadãos respondeu ao bloqueio governamental após o conflito com a Ucrânia baixando aplicativos de VPN. No auge, a demanda por serviços do tipo aumentou em 2,7% em comparação aos tempos de paz.
No entanto, o Top1V PN, a situação se tornou paradoxal. No dia 15 de março, por exemplo, o Roskomnadzor os meios orgãos governamentais que rege de comunicação e tecnologia de informação no país, construídos diversos exercícios para bloquear sites como Twitter e Facebook. No entanto, o próprio porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, recentemente que usa uma VPN revelou para acessar esses sites. Assim, se constrói um cenário ambíguo: há acesso a internet, mas oficialmente não há.
O Top 10 VPN compila uma lista completa de contratos do governo da Rússia em um documento no Google Planilhas. Está disponível para qualquer pessoa.
Crédito da imagem principal: FellowNeko/Shutterstock
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