Fazendo parte do panteão de designers de jogos, Yu Suzuki possui uma carreira impressionante e alguém assim anuncia um novo jogo, é natural que o público preste atenção. Porém, por mais que o seu novo projeto seja tão promissor, ele não é exatamente o que muitos podem esperar.
Com previsão de lançamento para o dia 24 de junho, exclusivamente para o Apple Arcade, Torção de ar será um jogo de tiro que nos remeterá diretamente ao passado, para uma época em que os fliperamas eram comuns e em que Suzuki criava algum dos seus títulos mais influentes.
Para quem cresceu jogando nos arcades, num Master System ou em um Mega Drive, o trailer do jogo fará lembrar do Harrier do Espaço, o jogo voava pela tela enquanto os protagonistas tentavam desviar dos seus disparos. Servindo quase como um sucessor espiritual para aquele clássico, Torção de ar também nos colocará num mundo colorido, mas dessa vez bastante na pele de uma heroína.
Segundo uma descrição do jogo na página do serviço, “a Princesa Archá lutará contra bizarros invasores para salvar seu planeta da destruição.” Para isso, ela “fará chover flechas teleguiadas para desenhar arcos de luz graciosos mais belos e artisticamente criados”, o que nos leva a duas características importantes Torção de ar.
A primeira delas diz respeito à jogabilidade, já que ela usará um furto mecânico, em que para disparar contra os inimigos teremos que deslizar o dedo pela tela. Isso nos lembra dois títulos que não foram criados também por Yu Suzuki, mas que foram lançados pela Sega: Dragão Panzer e Rez.
Já a outra mecânica estudada para o novo jogo foi a fazer dele um shooter sem fim. Isso deve aproximar o Torção de ar ainda mais dos fliperamas, mas provavelmente não teremos apenas que tentar chegar o mais longe possível e focar numa maior. Isso ao todo teremos 12 anos de duração à nossa disposição, a promessa de chegada com algo novo.
Abaixo você confere o primeiro trailer do Torção de ar e se Puder, assista com o som ligado, pois a trilha composta pelo holandês Valensia Clarkson promete ser um dos destaques do jogo.
Com a apresentação do jogo feita, vamos consultar às. Para que o Apple Arcade seja começado, por não gostar de jogar em smartphones, infelizmente, ficarei torcendo para que o Apple Arcade seja começado, por não gostar de um dia o dia. Torção de ar chegue pelo menos aos computadores.
O fato de o título talvez tenha sido pensado para telas ajustadas ao pequeno ajuste, mas a possibilidade de adaptação, mas também o conteúdo mais individualizado, o que poderia adicionar o conteúdo mais pessoal, o que poderia adicionar o conteúdo mais pessoal do jogo. Ainda estou curioso para ver como funcionará esse “jogo de tiro infinito”, porque se ele funcionar nos mesmos moldes dos corredores sem fim, apenas alguns minutos já seriam suficientes para me fazer perder o interesse.
Porém, em entrevista ao site Axioso game designer afirmou que a ideia para o Torção de ar em uma visita que provavelmente se transformaria em uma série de mudanças, como provavelmente, como se fosse, onde eles iriam se transformar em uma série de mudanças, como continuaram a acontecer, como se fosse uma série de mudanças.
Yu Suzuki, uma lenda
No entanto, mesmo com esse meu recebimento em relação superficialidade do Torção de ar, é no passado glorioso de Yu Suzuki que reside meu interesse pelo jogo. Tendo iniciado sua carreira na Sega em 1983 como programador, já no primeiro ano ele criou o Boxe campeãoSG-1, que deixou os executivos também a empresa- tão somente placa do jogo, que colocará o SG-1 para jogar o jogo da forma.
talento talento fez a criação com algo que mudaria tamanho arcade. Lançado em 1985, Espere seria um jogo de corrida em que não teríamos um controle da maneira tradicional, mas sim uma replica de uma motocicleta em que nos assentaríamos e nos conformariamos com a inclinação nas curvas, o veículo na tela repetiria os movimentos.
Aquele início de uma tendência, que numa tradução tão conhecida como “semelhança de entrega corporal” e que consiste em “algo de entrega de fliperamas” foi algo “simulador de série” em gabinetes ou máquinas conhecidas por um sistema hidráulico. Para isso seria preciso uma impressão de três dimensões, mas passar sem o poder para algo “nativo”, Yu Suzuki precisou usar a criatividade.
“Os designs desde o início sempre foram 3D,” declarou o japonês. “Todos os no sistema eram em 3D mesmo no Espere. Eu calculo a posição, escala e taxa de zoom em 3D e conversão de volta para 2D. Então, eu estava pensando sempre em 3D.”
A técnica de vários desenhos variados e tridimensionais usando tecnologia 2 daria origem a vários outros jogos que seriam muito dimensionados. Entre eles temos o Harrier do Espaço, Corrida, Pós-queimador e Desvio de energiaalém do G-LOC: Batalha Aéreaque é compatível com um impressionante gabinete capaz de girar 360°, nos dando a sensação de estarmos pilotando uma caça.
Com o avanço da tecnologia, o japonês naturalmente migração para o 3D real e isso aconteceu com o lançamento do Corrida da Virtua. Na época do seu lançamento do jogo impressionou pela qualidade visual e mesmo não sendo o primeiro título a deixar às duas dimensões, com outra criação de Yu Suzuki, o Lutador da Virtuaelegeu a popularizar os gráficos.
Por sinal, este título serviu para mostrar que era possível personagens humanos feitos com polígonos, com uma movimentação e uma força física sendo muito realistas. Além disso, o Lutador da Virtua é considerado o primeiro jogo de luta 3D, sendo indicado por alguns ex-funcionários da Sony, como o título, que fez a empresa desistir de focar no 2D, enquanto buscava o primeiro PlayStation.
O game designer ainda nos daria outras pérolas, como Rent-A-Herói, Daytona EUA, Virtua Cop, Víboras de combate, Corrida Scud e Desafio Ferrari F355até que em 1999 fosse lançado não apenas a sua obra-prima, mas um dos jogos mais importantes de todos os tempos, o Shenmue. Fugindo do estilo arcade tão presente na sua carreira, o título revolucionou os jogos de aventura, com muitas das suas ideias sendo aproveitadas até hoje.
Da liberdade proporcionada aos gráficos incríveis, passando por um profundo sistema de batalhas e um enredo muioto interessante, Shenmue é hoje até um dos meus jogos favoritos, uma clara demonstração de toda a genialidade de Yu Suzuki. Curiosamente, o terceiro capítulo da série foi a última criação do japonês antes do Torção de aro que só ajuda a colocar ainda mais pressão nesta possível volta às suas origens.
Fonte: A Beira
No Comment! Be the first one.